Nesta segunda-feira, dia 12 de Dezembro, o presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, terá sua cerimônia de diplomação feita pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Nesse sentido, chama a atenção o forte esquema de segurança para o evento, sendo maior e mais efetivo do que a posse do então presidente do TSE, Alexandre de Moraes. A área externa do TSE terá policiamento reforçado por oficiais da Polícia Militar e até varredura de grupo antibomba da Polícia Federal.
Toda essa segurança é explicada pela forte disputa e ânimos acirrados desde antes das eleições que acabaram elegendo Lula. O objetivo de todo o aparato é reduzir, ao máximo, possíveis problemas, principalmente, envolvendo a oposição.
Os arredores da diplomação de Lula
Os arredores ao evento de diplomação do Lula contará com esquema de segurança conjunta entre PM e PRF. Com isso, as vias que dão acesso ao TSE serão interditadas pela PM, que só autorizará a passagem de servidores públicos e convidados credenciados para participar da diplomação.
Além disso, a sede do evento, o prédio do TSE, que já fica um pouco mais distante da Esplanada, irá ter reforço da segurança do prédio, tanto com agentes, quanto com grades de proteção.
Os arredores da Corte ainda terão um forte monitoramento de agentes especiais da PF, que cuidam da preparação de grandes eventos com a presença do presidente em exercício ou do presidente eleito.
Por fim, dentro do Tribunal não será diferente, lá estará o grupo antibomba da PF que deverá fazer, como de costume, uma varredura na área para garantir a segurança das autoridades presentes.
Os presentes na cerimônia
Muitas pessoas deverão estar presentes no evento para prestigiar o presidente eleito Lula, visto que o governo conta com um amplo círculo de aliados.
Nesse sentido, além de Lula e do vice-presidente, Geraldo Alckmin (PSB), a cerimônia de diplomação deve reunir os principais nomes do poder em Brasília, como os presidentes da Câmara, Arthur Lira (PP-AL); do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG); e do Supremo Tribunal Federal (STF), Rosa Weber.
Também se espera a presença de todos os ministros do TSE, a futura primeira-dama Rosângela da Silva, a Janja, e os futuros ministros do governo Lula, como Fernando Haddad (Fazenda), Flávio Dino (Justiça), José Múcio (Defesa), Rui Costa (Casa Civil) e Mauro Vieira (Itamaraty).
No evento de diplomação, apenas Lula e o presidente do TSE, Alexandre de Moraes, devem discursar, o evento marca o fim do governo de Jair Bolsonaro.
Os convidados de Lula e Alckmin precisarão passar por mais de uma barreira de detectores de metal antes de entrar no plenário do TSE para acompanhar a cerimônia. O primeiro ponto de detecção de metais ficará posicionado logo na saída do estacionamento subterrâneo. A outra barreira estará na entrada do plenário, como já ocorre nos dias normais de julgamento. O cerimonial e a área de segurança da Corte ainda realizaram um rígido protocolo de credenciamento para dar acesso ao prédio no dia da diplomação.