Geraldo Alckmin (PSB), vice-presidente da República, afirmou nesta quarta-feira (15) que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) deve viajar para China no próximo mês de março. De acordo com ele, o chefe do Executivo buscará investimentos em áreas como energia renovável, infraestrutura, saúde e educação durante a viagem.
A informação foi revelada por Geraldo Alckmin durante uma declaração no Palácio Itamaraty, sede do Ministério das Relações Exteriores, logo depois de ele ter participado de uma reunião com ministros e integrantes da Comissão Sino-Brasileira de Alto Nível de Concertação e Cooperação.
“Tivemos uma reunião preparatória com vários ministérios. […] A meta é atrair mais investimentos. Nós temos muitas possibilidades: energias renováveis, hidrogênio verde, infraestrutura, complexo da saúde, área aeroespacial, educação, ciência e tecnologia, agricultura. É possível avançar ainda muito mais”, afirmou o vice-presidente.
Em outro momento, Geraldo Alckmin disse que “não tem uma área em que não possa ser implementado o aumento da intensificação do comércio bilateral”. Hoje, o comércio bilateral envolve cerca de US$ 150 bilhões, gerando superávit de US$ 28 bilhões para o Brasil, sendo a China o principal parceiro comercial do brasileiro.
Durante a entrevista, Geraldo Alckmin também comentou que a meta atrair mais investimentos para que o Brasil possa reduzir a taxa de juros. Essa afirmação acontece em meio a uma série de críticas do presidente Lula à atual taxa básica de juros da economia, a Selic, que está em 13,75% ao ano, por decisão do Comitê de Política Monetária do Banco Central.
“Temos que aproveitar todas as oportunidades para gerar emprego, para fazer crescer a economia e baixar os juros. Isto é muito importante para atrair mais investimentos e fazer a economia crescer”, declarou o vice-presidente, que conforme a assessoria do Itamaraty, participou da reunião juntamente com os ministros José Múcio (Defesa), Carlos Fávaro (Agricultura), Daniela Carneiro (Turismo), Camilo Santana (Educação), Jader Filho (Cidades) e André de Paula (Pesca), além de secretários de outros ministérios.
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