Luiz Inácio Lula da Silva (PT) presidente da República, deve assinar cerca de 20 acordos durante sua viagem à China, marcada para acontecer no final deste mês, informou nesta sexta-feira (17) o Itamaraty, que ainda revelou que o chefe do Executivo deve ser acompanhado por 240 empresários, além de ministros e parlamentares.
A ida de Lula para a China deve acontecer no dia 26. Dois dias depois, ele deve se encontrar com autoridades locais, incluindo o presidente chinês Xi Jinping. No dia seguinte, a comitiva brasileira que acompanhará Lula irá participar de um seminário empresarial.
Até o momento, ainda não saiu a relação com os nomes dos ministros e parlamentares que devem acompanhar a viagem de Lula. O que se sabe, é que o governo arcará com as despesas dessas autoridades, diferentemente do que acontecerá com os empresários, que não terão a viagem custeada pelo governo brasileiro.
De acordo com o Itamaraty, os acordos previstos para serem assinados na China abrangem áreas diversas como: saúde, agricultura, educação, finanças, indústria, ciência e tecnologia. Dentre esses acordos, consta o referente ao Cbers-6, que será o primeiro satélite sino-brasileiro para monitoramento da superfície da Terra, com foco em florestas.
Essa será a primeira viagem oficial de Lula à China desde que ele tomou posse pela terceira vez como presidente. Isso, em janeiro deste ano. Conforme aponta a jornalista do canal “Globo News” Julia Duailibi, assessores de Lula e do presidente da China, Xi Jinping, estão arquitetando um encontro entre os dois líderes no dia 28 de março.
Recentemente, assim como publicou o Brasil123, Geraldo Alckmin (PSB), vice-presidente da República, afirmou que a viagem de Lula teria como objetivo “atrair” investimentos para o Brasil.
“A meta é atrair mais investimentos. Nós temos muitas possibilidades: energias renováveis, hidrogênio verde, infraestrutura, complexo da saúde, área aeroespacial, educação, ciência e tecnologia, agricultura. É possível avançar ainda muito mais”, afirmou na ocasião.
De acordo com Julia Duailibi, além do tema “investimentos”, a viagem de Lula à China terá como assunto a negociação para um acordo de paz entre a Rússia e a Ucrânia. Hoje, Lula tenta se consolidar como protagonista de um acordo de paz.
Recentemente, o petista sugeriu a formação de um grupo de países às margens do conflito para mediar as tratativas e até teve uma reunião virtual com Volodymyr Zelensky, presidente da Ucrânia – localizado no Leste Europeu, o país foi invadido em fevereiro do ano passado pela Rússia e, até hoje, vive em guerra com o país vizinho.
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