O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) decidiu que vai para a coroação do rei Charles III – o evento está marcado para acontecer no próximo dia 06 de maio, em Londres, na Inglaterra. De acordo com informações do Palácio do Planalto e do Itamaraty, agora, há ainda a expectativa de um encontro bilateral entre Lula e o primeiro-ministro britânico, Rishi Sunak.
Estados Unidos e Europa criticam falas de Lula sobre Ucrânia
De acordo com informações do portal “G1”, o Ministério das Relações Exteriores, que cuida dos preparativos de viagens diplomáticas, já está focado na viagem de Lula ao Reino Unido – isso, apenas dois dias depois de o petista ter voltado de sua viagem à China e aos Emirados Árabes Unidos.
Recentemente, o presidente já havia relatado sobre a possibilidade de ele ir a coroação. Todavia, o martelo foi batido apenas na segunda-feira (17). Até então, a previsão era de que o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, fosse o representante diplomático na cerimônia.
Antes de ir ao Reino Unido, o presidente da República deverá passar por outros dois países europeus: Portugal e Espanha, aumento assim a média de viagens ao mês de Lula desde que ele assumiu o seu terceiro mandato como chefe do Executivo.
Mais viagem de Lula
Logo após passar pela Espanha, Portugal e Inglaterra, Lula deve rumar ao Japão, onde participará do G7, que acontece de 19 a 21 de maio – o petista foi convidado pelo primeiro-ministro do Japão, Fumio Kishida, a participar do evento que reúne os países mais industrializados do mundo.
Lula participará do encontro como convidado, visto que o Brasil não faz parte do grupo. Em nota recente, a Embaixada do Japão no Brasil revelou que Kishida, ao convidar Lula, se disse “ansioso” para discutir com o petista diversos assuntos da comunidade internacional.
Ainda no comunicado, consta que o primeiro-ministro japonês avalia que Lula pode ter “papel ativo” na reunião do G7 por ter “muita experiência”. No encontro, a cúpula deve discutir temas como guerra na Ucrânia, segurança alimentar, a não proliferação de armas nucleares, economia global, mudanças climáticas e o desenvolvimento global.
De acordo com informações do portal “G1”, o governo brasileiro ainda estuda sobre a possibilidade de que o presidente da República aproveite o deslocamento à Europa para fazer visitas oficiais à França e à Alemanha.
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