Neste sábado (17), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse que convidaria o Papa Francisco a voltar ao Brasil, durante sua viagem à Europa na próxima semana. A ideia do presidente é convidá-lo para a festa do Círio de Nazaré, uma das maiores festas católicas do Brasil, onde milhões de pessoas se reúnem nas ruas para uma procissão.
Vale ressaltar que o convite ainda não foi realizado oficialmente. Segundo o presidente, primeiramente ele pedirá bênçãos ao estado do Pará e ao povo brasileiro. Em 2022, a esposa de Lula, Janja, participou da manifestação de fé e devoção em Belém.
Fala de Lula
“Eu quero convidá-lo para vir ao Brasil outra vez. Mas eu queria convidá-lo para vir na festa do Círio aqui. Seria extraordinário que ele pudesse participar aqui no Estado do Pará do Círio de Nazaré”, disse Lula durante evento de entrega de casas do programa Minha Casa, Minha Vida na cidade de Abaetetuba.
Além disso, o presidente afirmou, ainda, que seu governo levará a “roda gigante da sociedade” a girar, destacando que os preços estão baixando e vão baixar mais. “Vamos diminuir a inflação e gerar mais empregos”, disse Lula. Na semana passada, o papa passou por uma cirurgia de hérnia na parede abdominal. Desse modo, caso haja sinal positivo do Vaticano, a reunião com o papa deve ocorrer na próxima quarta-feira (21).
Vale declarar que o papa Francisco já visitou o Brasil, em julho de 2013, por ocasião da Jornada Mundial da Juventude, realizada no Rio de Janeiro.
Demais compromissos do presidente
Em seguida, Lula viajará à França, a convite de Chris Martin, vocalista da banda Coldplay, para discursar no Power Our Planet, evento promovido pela organização Globan Citizen. O ato ocorrerá na próxima quinta-feira (22), a partir das 19h, em frente à Torre Eiffel.
Em outra ocasião, Lula irá se encontrar com o presidente francês, Emmanuel Macron, a fim de discutir sobre questões ambientais, crise climática, conflito entre Rússia e Ucrânia e relações bilaterais entre Brasil e França. Além disso, segundo um interlocutor próximo ao presidente, Lula defenderá o lançamento da nova base para a governança global e afirmará que o sistema financeiro deve estar a serviço do trabalho, do emprego e da produção.
Tal postura de Lula já se mostrou presente no encontro do G7, que inclui a Alemanha, o Canadá, os EUA, a França, a Itália, o Japão e o Reino Unido. Lula, que participou como convidado, debateu as mudanças e atacou o protecionismo comercial dos países sobre a gestão dos mercados em desenvolvimento.