O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) não irá mais viajar para a China. Marcada para ocorrer no domingo (26), o embarque, que já havia sido remarcado, foi oficialmente cancelado neste sábado (25). O motivo: uma recomendação médica. De acordo com as informações, o governo brasileiro já salientou à China que pretende remarcar a viagem o mais breve possível e, assim, promover o encontro de Lula com Xi Jinping, chefe de Estado chinês.
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Lula seria o primeiro chefe de Estado recebido por Xi Jinping no terceiro mandato dele. Conforme as informações, a nova data depende da agenda dos chineses, mas a expectativa é de que a viagem ocorra ainda neste ano, visto que existem acordos importantes que seriam assinador durante a viagem.
Na sexta-feira (24), assim como publicou o Brasil123, o Ministério das Comunicações revelou que o chefe do Executivo havia sido diagnosticado com uma pneumonia leve e, com isso, a viagem, prevista para este sábado, estava sendo adiada para o domingo.
Na ocasião, Paulo Pimenta, ministro das Comunicações, relatou que Lula estava no Alvorada após ter realizado exames no hospital Sírio Libanês na noite anterior. Em entrevista ao canal “CNN Brasil”, Roberto Kalil, médico responsável pelo acompanhamento de Lula, afirmou que o melhor foi adiar a viagem. Isso, porque a maratona, envolvendo um longo período de voo, de quase 30 horas, do Brasil à China, cansaria muito o presidente, que tem 75 anos.
Conforme publicou o Brasil123, na China, havia a expectativa de que Lula assinasse cerca de 20 acordos. Esses acordos, que agora também ficarão para o futuro, existiam para áreas diversas como: saúde, agricultura, educação, finanças, indústria, ciência e tecnologia.
Dentre esses acordos, consta o referente ao Cbers-6, que será o primeiro satélite sino-brasileiro para monitoramento da superfície da Terra, com foco em florestas. Essa seria a primeira viagem oficial de Lula à China desde que ele tomou posse pela terceira vez como presidente. Isso, em janeiro deste ano.
Após a passagem pela China, Lula também iria passar pelos Emirados Árabes, em uma parada comum para os presidentes que vão até a Ásia por conta da disposição geográfica. Em 2019, por exemplo, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) esteve no Japão e na China. Dias depois, ele foi para a Arábia Saudita e ainda passou pelos Emirados Árabes Unidos.
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