O cenário atual é bastante desafiador para milhões de brasileiros. Isso porque muita gente sofre para conseguir pagar suas dívidas em dia. E o ex-presidente Lula (PT) vem prometendo ajudar significativamente esses cidadãos endividados.
De acordo com a Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), o endividamento e a inadimplência no Brasil bateram recorde em setembro. A propósito, a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) realiza o levantamento mensalmente.
Em meio a dados tão expressivos, o ex-presidente Lula vem afirmando que irá renegociar as dívidas de milhões de brasileiros, caso eleito. A saber, os débitos serão renegociados com o varejo e o sistema financeiro do país.
“Além de gerar emprego e acabar com a fome, vou renegociar a dívida de 80 milhões de pessoas nesse país. Temos praticamente 80% das pessoas endividadas, com dívida de no máximo até R$ 4 mil e que as pessoas não podem pagar mais”, disse Lula.
Em resumo, o petista disputa o segundo turno das eleições com o presidente Jair Bolsonaro (PL). A votação ocorrerá no próximo dia 30 e definirá quem irá comandar o Poder Executivo do país.
Quatro em cada dez adultos estão INADIMPLENTES no Brasil
Lula também diz que irá baratear o crédito
O ex-presidente Lula também vem afirmando que irá baratear o crédito no país. De acordo com ele, o foco serão os micro e pequenos empreendedores, que sofrem com o crédito caro.
A campanha do petista também segue dizendo que vai criar um fundo garantidor que assegure o pagamento de empréstimos contratados pela população.
“Os bancos, além da taxa de juros ser escorchante, quando você pegou R$ 100 tem uma quantidade de penduricalhos que triplica a dívida e você não consegue sair mais”, disse.
“Vamos negociar com a Febraban para fazer um acordo. Vamos criar condições de fazer crédito mais barato, como o crédito consignado no meu tempo”, afirmou o candidato.
Por fim, o ex-presidente explicou em seu projeto no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que deverá criar um programa nacional de renegociação de dívidas, caso seja eleito. O programa se chamará “Desenrola”.
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