Luiz Inácio Lula da Silva (PT), ex-presidente da República, afirmou nesta quinta-feira (16) que, caso seja eleito novamente como chefe do Executivo, irá colocar o “pobre no orçamento”. Em contrapartida, o petista disse que irá colocar o “rico no imposto de renda”.
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“Nós vamos colocar outra vez o pobre no Orçamento e o rico no imposto de renda para que a gente possa ter dinheiro suficiente para a gente arrecadar e resolver o problema nesse país”, disse o ex-presidente durante um evento que foi realizado em Natal, no Rio Grande do Norte.
Na ocasião, Lula, que é pré-candidato à Presidência da República nas eleições de outubro e não detalhou o plano para cumprir o que disse, esteve acompanhado de seu vice, o ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSB), e da governadora do Rio Grande do Norte, Fátima Bezerra (PT).
Durante o evento, Lula voltou a criticar o presidente Jair Bolsonaro (PL). Desta vez, o motivo da crítica foi porque, segundo o petista, o atual chefe do Executivo piorou as condições de vida no país. Como argumento de sua fala, Lula citou o aumento do combustível.
Além disso, o ex-presidente também citou o fato de as pessoas estarem cozinhando com lenha porque estão sem dinheiro para comprar botijão de gás – assim como o combustível, o produto vem colecionando aumentos seguidos, o que tem impacto na inflação, que não para de subir.
“O gás de cozinha deve ser um elemento da cesta básica”, começou Lula. “O povo pobre não pode pagar R$ 150 num botijão. E quando não pode pagar, também não pode cozinhar com querosene e lenha. Esse país tem muita riqueza e não precisa disso”, afirmou o ex-presidente.
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