O Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) encerrou 2020 com um lucro líquido de R$ 8,467 bilhões. Esse valor é resultado da subtração das receitas, que atingiram R$ 33,4 bilhões, pelas despesas, cuja soma alcançou R$ 25 bilhões no período.
Esse valor, apesar de bastante expressivo, ficou 24,77% menor que o registrado em 2019. A saber, o lucro líquido neste ano atingiu a marca de R$ 11,3 bilhões. E a principal razão para a forte queda no montante foi a pandemia da Covid-19, que vem afetando todo o mundo desde o ano passado.
De acordo com o FGTS, houve uma série de ações realizadas pelo fundo para ajudar milhares de trabalhadores a financiar a casa própria, mesmo com a pandemia. Aliás, as medidas do FGTS também contribuíram para que empresas e mutuários pudessem enfrentar a crise sanitária.
Além disso, o relatório divulgado nesta semana também mostrou que, na visão consolidada, os ativos somaram R$ 570,3 bilhões em 2020. As informações se baseiam em demonstrações financeiras consolidadas do próprio FGTS, aprovadas pelo Conselho Curador do fundo em reunião extraordinária.
Confira mais detalhes das medidas adotadas pelo FGTS
Durante o evento, o FGTS também citou o saque emergencial, que resultou em R$ 24,2 bilhões retirados. O montante beneficiou 31,7 milhões de trabalhadores no país. Ao mesmo tempo, a suspensão do recolhimento do FGTS durante três meses também ajudou cerca de 800 mil empregadores, totalizando a suspensão de R$ 11,1 bilhões. No entanto, R$ 10,5 bilhões desse valor voltou ao fundo em meses posteriores.
O FGTS também lembrou, na reunião, que houve suspensão de prestações de habitação, saneamento e infraestrutura. Nesse caso, a medida beneficiou 1,4 milhão de mutuários. Tudo isso sem contar no saque de R$ 9,8 bilhões relativos justamente ao saque de aniversário dos contribuintes.
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