O Banco Votorantim (BV) encerrou o primeiro trimestre deste ano com uma dispara de 61,4% em seu lucro líquido, na comparação com o mesmo trimestre de 2020. O valor chegou a R$ 357 milhões graças a menores provisões para devedores que geram dúvidas.
Na verdade, esse ponto figurou como um dos principais destaques do banco para o resultado elevado no começo do ano. Em resumo, essa postura mais conservadora para liberar crédito ajudou a impulsionar a carteira do banco, que cresceu 6,2% nos três primeiros meses do ano.
“Tivemos uma continuidade da forte recuperação que temos apresentado desde o terceiro trimestre, mantendo uma postura conservadora no balanço. Sob a ótica estratégica, avançamos bastante na agenda de parcerias, com o aporte na Trademaster e o acordo de longo prazo com o Google para inovação”, afirmou o CEO do BV, Gabriel Ferreira.
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Além disso, vale destacar que o BV anunciou um investimento de R$ 100 milhões em fevereiro na Trademaster. Em resumo, esta é uma fintech que tem o objetivo de facilitar o acesso a crédito para pequenos e médios varejistas.
O banco ainda assinou um acordo com o Google Cloud em sua empreitada de inovação. O BV quer explorar novas oportunidades de soluções de mercado, bem comose concentrar em dados e uso intensivo de inteligência artificial.
De acordo com o banco, a carteira alcançou R$ 72,2 bilhões com uma expansão de 6,1% no varejo e de 6,2% no atacado. Já a carteira de veículos cresceu 4,6%. Aliás, esta é a principal linha do banco, que mantém a liderança no segmento de veículos leves usados.
“A gente cresce um pouco menos que a média do sistema financeiro porque não atuamos de maneira significativa em linhas que têm apresentado forte crescimento, como agro e imobiliário. Mas temos um pout pourri de taxas de crescimento dentro da nossa carteira”, disse Gabriel Ferreira.
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