A Marfrig alcançou um expressivo resultado operacional no terceiro trimestre deste ano. A saber, a companhia de alimentos à base de proteína animal teve um lucro líquido de R$ 1,67 bilhão entre julho e setembro. Isso representa uma disparada de 148,7% na comparação com o mesmo trimestre do ano passado (R$ 674 milhões).
Vale destacar que a National Beef, que é controlada pela Marfrig, também teve um trimestre bastante robusto, quebrando recordes. Assim, elevou ainda mais os lucros do grupo brasileiro, que é líder global na produção de hambúrgueres e segunda maior empresa do planeta em proteína bovina.
Em resumo, a National Beef disparou no trimestre graças à boa oferta de gado e ao aquecimento da demanda por carne. Isso fez a quarta maior indústria de carne bovina dos Estados Unidos devolver uma forte geração de caixa para a Marfrig. Aliás, o investimento de US$ 1,2 bilhão para comprar 32,9% da BRF pôde ser pago apenas com a geração de caixa.
Inclusive, a Marfrig gerou R$ 3,8 bilhões em caixa livre no terceiro trimestre. Embora tenha pago R$ 1,7 bilhão em dividendos, a companhia encerrou setembro com um caixa de R$ 2,9 bilhões. Esse resultado superou os R$ 2,2 bilhões em caixa livre registrados no segundo trimestre.
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Além disso, o Ebitda, que representa os lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização, totalizou R$ 4,8 bilhões no trimestre, crescimento de 115,6% em relação ao mesmo período de 2020. Em suma, a National Beef contribuiu com 95% do Ebitda (R$ 4,5 bilhões), disparada de 166,7% no comparativo anual.
Por outro lado, o Ebitda despencou 40,5% na América do Sul, para R$ 301 milhões. Isso ocorreu, principalmente, devido ao preço elevado do gado, ainda mais no Brasil. O resultado disso foi uma elevação da margem Ebitda, que cresceu 7% e alcançou 20% no período.
Por fim, a receita líquida totalizou R$ 23,3 bilhões no trimestre. Esse valor ficou 40% maior que a receita observada no mesmo período do ano passado (R$ 16,8 bilhões).
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