A Ecorodovias alcançou uma marca bastante expressiva no segundo trimestre deste ano. A saber, a concessionária de rodovias encerrou o período com um lucro líquido de R$ 127,4 milhões, o que representa uma disparada de 260,8% na comparação com o mesmo trimestre de 2020, quando o lucro totalizou R$ 48,85 milhões.
De acordo com os dados, a receita de venda chegou a R$ 1,098 bilhões no trimestre. Assim, superou em 20,97% a receita observada no mesmo período do ano passado (R$ 907,6 milhões). Aliás, a Ecorodovias afirmou que os resultados positivos foram muito expressivos porque, no ano passado, a pandemia da Covid-19 afetou fortemente as atividades realizadas pela empresa.
Além disso, a Ecorodovias revelou um salto de 52,3% do Ebitda na comparação com o mesmo trimestre de 2020. A propósito, o Ebitda, que representa os lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização, alcançou a marca de R$ 539,5 milhões entre abril e junho deste ano, contra R$ 354,2 milhões em 2020.
Veja mais detalhes do desempenho da Ecorodovias no trimestre
Os bons resultados com lucro e receita se fortaleceram também com o início da cobrança de pedágio pela Ecovias do Cerrado. A propósito, a Ecorodovias administra 437 km das BRs 364/365, que interligam Goiás e Minas Gerais.
Ainda segundo a companhia, os custos operacionais e despesas administrativas cresceram 13,6% no período, totalizando R$ 738,2 milhões. Já os custos caixa saltaram 33,4%, para R$ 289,2 milhões. Estes custos desconsideram construção, depreciação, amortização e provisão para manutenção.
Por fim, a Ecorodovias afirmou que a elevação nos custos ocorreu devido ao início da cobrança de pedágio pela Ecovias do Cerrado. A medida, apesar de elevar o lucro da companhia no trimestre, também aumentou os gastos com pessoal. Outro fator que fez os custos dispararem foi a base comparativa, uma vez que em 2020 os valores foram menores por causa dos cortes de jornada e redução salarial
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