A BB Seguridade não conseguiu elevar o seu lucro líquido no segundo trimestre de 2021. A saber, a companhia totalizou um lucro ajustado de R$ 753,702 bilhão no período. Esse montante ficou 23,2% menor que o registrado no mesmo período de 2020 e 22,9% menor que o montante total do primeiro trimestre deste ano.
De acordo com a BB Seguridade, o índice de sinistralidade ficou em 51,1%, após encerrar o primeiro trimestre em 37,8%. Aliás, no segundo trimestre de 2020, o índice ficou em 31,4%. Isso mostra que o indicador vem crescendo com o passar dos meses, e que disparou entre abril e junho deste ano.
Em resumo, o índice de sinistralidade combinado mostra a eficiência operacional da companhia. Nesse caso, quanto menor o índice, melhor. No entanto, o segundo trimestre chegou ao fim com um índice de 89,9%, contra 81,4% entre janeiro e março deste ano e 77,0% entre abril e junho de 2020.
Essa disparada da sinistralidade ocorreu devido “principalmente ao agravamento da crise sanitária, com o pico de mortes por Covid-19, desde o início da pandemia, sendo atingido no segundo trimestre de 2021”, segundo a BB Seguridade.
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Além disso, a companhia informou que os prêmios emitidos na subsidiária BrasilSeg totalizaram R$ 3,150 bilhões. Esse montante representa um tombo de 22,2% no comparativo anual e um avanço de 36,0% na margem. Ao mesmo tempo, as reservas de previdência tiveram crescimento de R$ 5 bilhões, enquanto a arrecadação com títulos de capitalização totalizou R$ 955 milhões.
O balanço trimestral também mostrou que o resultado financeiro consolidado da BB Seguridade e de suas investidas ficou negativo em R$ 102 milhões no trimestre. A saber, houve saldo positivo de R$ 65 milhões no primeiro trimestre deste ano e de R$ 119 milhões no segundo trimestre do ano passado.
Por fim, a BB Seguridade explicou que esse resultado negativo aconteceu devido ao descasamento temporal e de indexadores. Em suma, os ativos e passivos dos planos de benefício definidos da Brasilprev “foram atualizados em grande parte pelo IGP-M acumulado entre março e maio (+8,8%)”. Contudo, “os ativos foram atualizados majoritariamente pelo IGP-M (+6,3%) e pelo IPCA (+1,7%) acumulados entre abril e junho”.
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