A alta do diesel vem dando o que falar na economia brasileira. Isso porque o combustível é muito importante para determinar os preços de quase todos os produtos das cestas básicas dos brasileiros. Nessa semana, o produto teve a quinta alta semanal consecutiva, o que não é uma boa notícia para os brasileiros. Isso porque ela representa que os preços devem continuar subindo ou, pelo menos, nas alturas.
Segundo a Agência Nacional do Petróleo (ANP), o combustível passou de R$ 6,847 para R$ 6,943, uma alta de 1,4%. No ano, a alta já atingiu a surpreendente marca de 29,84%. Com isso, há uma pressão ainda maior no bolso dos brasileiros, que devem apertar ainda mais as finanças para caber os gastos.
Diesel nas alturas
O preço do diesel vem em disparada pela quinta semana consecutiva. Com um preço médio de R$ 6,943 por litro nos postos de combustíveis do país todo, a alta prejudica diversos setores da economia. Por outro lado, a gasolina teve uma leve queda, mas se manteve nos patamares recordes. No ano, a gasolina já subiu 9%, bem abaixo da alta acumulada do diesel.
Segundo analistas, a alta é resultado de um reajuste da Petrobrás. No último dia 10 de maio, o preço do litro nas refinarias passou de R$ 4,51 para R$ 4,91. Além disso, a alta do petróleo no mercado internacional e a maior demanda por diesel na Europa, resultado da guerra, também afetaram o preço do produto por aqui. Apesar disso, economistas afirmam que o preço segue com bastante volatilidade, o que atrapalha as perspectivas do setor em relação aos preços futuros. Sobre a gasolina, a Petrobrás fechou a sexta-feira vendendo o combustível a um valor 8% abaixo do mercado internacional. Com isso, já é esperado que haja um novo aumento de combustíveis nas próximas semanas.
E a notícia é mais um problema para os cidadãos do país. Isso porque ela representa que os preços seguirão altos nos supermercados, e também atrapalha na criação e manutenção dos atuais empregos no país.
Preços altos: e agora?
A alta do diesel pressiona, e muito, o bolso das famílias mais vulneráveis no país. Isso porque o produto é amplamente utilizado por diversos setores da indústria brasileira, mas também por serviços fundamentais, como o frete de produtos. Com isso, a alta do combustível deixa esses produtos mais caros, o que se reflete nos preços das prateleiras dos supermercados.
Com o custo do frete ficando mais caro, toda a economia fica em perigo. Isso porque o frete não é apenas para transportar o produto final aos estabelecimentos, mas também para transportar matéria-prima entre as indústrias. Dessa forma, o custo é repassado ao consumidor, que verá os preços de bens básicos, como arroz e feijão, subindo ainda mais nos próximos dias. Além disso, empresários terão margens menores de lucro, apertando a receita para tentar manter os clientes.
Por conta disso, é hora de sentar e analisar todas as suas finanças. Nessas horas, é preciso ver onde você pode cortar despesas e entender como você pode diminuir as contas que você já tem como certas.