Arthur Lira, Deputado Federal eleito pelo estado de Alagoas, é considerado um dos líderes do bloco chamado de “Centrão” e é o atual presidente da Câmara. Porém, após algumas medidas o então deputado se sente ameaçado.
Nesta semana, o Centrão acabou se dividindo na Câmara dos Deputados e com isso um novo bloco, com cerca de 142 deputados, deve ganhar forma. A medida controversa, faz com que o poder de Lira fique ameaçado, mas o deputado já estuda uma contraofensiva.
Nesse sentido, Arthur Lira e seus aliados se preparam para apresentar um megabloco, desta vez com 164 deputados, unindo PP, União Brasil, PSDB, Cidadania, PSB, Avante e PDT.
A queda de braço e o respaldo de Lira
A queda de braço começou depois que o Partido Republicano, partido que integrava o Centrão ao lado do PP de Lira e do PL do ex-presidente Jair Bolsonaro, deixou o grupo e se aliou ao MDB, PSD, Podemos e PSC.
Com isso, a nova correlação de forças tem impacto na base aliada do governo Luiz Inácio Lula da Silva, nas negociações dos partidos com o Palácio do Planalto e reflete a disputa antecipada pela cadeira do presidente da Câmara.
Em meio a disputa formada, Arthur Lira já tem seu escolhido para assumir sua Vaga na Casa em 2025, o nome mais falado é o do deputado Elmar Nascimento, do União Brasil -BA.
O movimento que acabou rachando o Centrão e criando um ar conturbado no meio dos deputados foi bem visto pelo Senado. Vale lembrar que Arthur Lira tem criado problemas para o atual governo por conta de uma disputa com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco.
O bloco que desafia Lira planeja ter a mesma formação durante quatro anos. O arranjo pode conferir mais vagas a aliados do governo na Comissão Mista de Orçamento (CMO).
Na prática, os blocos são formados para dar musculatura aos partidos na eleição da cúpula da Câmara e também nas comissões. O tamanho de cada um define quantas vagas serão ocupadas nesses colegiados. A estrutura também é decisiva para as votações em plenário.
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O embargo entre Pacheco e Lira
A disputa entre os líderes Arthur , da Câmara, e Rodrigo Pacheco, do Senado, tem tirado o sono da atual gestão e ganha mais um capítulo.
O presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), respondeu o ofício enviado pelo presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), que pede para que o rito sobre medidas provisórias (MPs) seja discutido em plenário. Na última sexta-feira, dia 31, Pacheco negou a possibilidade e afirmou que o rito é “imperativo”.
Vale lembrar que na semana passada, Arthur Lira encaminhou um ofício solicitando uma sessão conjunta no Congresso Nacional para tratar sobre a análise das medidas provisórias. No documento, o deputado questiona a decisão da Casa Alta, que atendeu a questão de ordem apresentada pelo senador Renan Calheiros (MDB-AL) e determinou a volta imediata das comissões mistas de MPs.
Lira alega que a postura de Pacheco, do ponto de vista constitucional, “tolheu o direito regimental” de deputados federais de contrariar a questão de ordem e recorrer da decisão. Do ponto de vista regimental, ele afirma que a manifestação contraria o regimento comum do Congresso Nacional.
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