Nesta quinta-feira (11), o presidente da Câmara, Arthur Lira, afirmou que utilizar o imposto para pagar o auxílio não é uma das melhores opções. Segundo ele, acredita que o ministro da economia, Paulo Guedes, possa resolver a situação o mais breve possível. Senadores de todo o Brasil também são contra a atitude de retirar o valor do ajuste fiscal porque, se isso ocorrer, o salário mínimo pode ficar trancado por mais dois anos, prejudicando os cidadãos.
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Para Lira, o imposto é ruim para a sociedade e vai de acordo com as ideias liberais de Rodrigo Pacheco (DEM-MG). Segundo ele, ninguém da equipe econômica concorda com a criação de novas tributações. Bolsonaro já deu pistas de que irá trazer mais informações logo após o Carnaval.
Fernando Haddad se manifestou contra imposto
Fernando Haddad é o ex-prefeito de São Paulo e indicado por Lula para que concorra à presidência em 2022. Para ele, o auxílio emergencial deve voltar até que todas as pessoas se vacinem. Contudo, há estudos que comprovam que, se as vacinações continuarem neste rumo, devem terminar somente no ano de 2024. O governo atrasou de forma considerável nas compras. O petista defendeu a ideia do valor de R$ 600.
“Isso vai custar recursos? Vai custar recursos. Mas nós vamos salvar a economia e vamos salvar vidas se nós retornarmos a vacinação e o auxílio emergencial”, afirmou Haddad.
Paulo Guedes, em compensação, afirmou que se o benefício tivesse que ser fornecido por mais de 03 meses, o teto de gastos teria que encontrar formas de recompensar. E, consequentemente, as medidas mais brutas viriam logo depois com o congelamento do salário mínimo. Bolsonaro já afirmou que “é emergencial e não uma aposentadoria”.
A guerra dentro da casa é intensa e todos elaboram projetos para que consigam corrigir a situação. Já foi informado que aqueles que receberam e não tinham o direito (aposentados, militares, quem estava no seguro-desemprego), devem devolver o valor. Será possível receber as orientações através das mensagens de Whatsapp.
Segundo o site G1, somente no mês de janeiro a pobreza aumentou em 30% e surgiram mais de 2 milhões de novos pobres. O valor deve ser pago a 50% dos beneficiários de antes, pouco mais de 30 milhões. Os logaritmos já encontraram fraudes de mais de 1,2 milhões de cadastros e cancelaram a inscrição.