O assunto auxílio emergencial continua entre os mais falados. Agora, a discussão é no sentido da substituição do Auxílio Emergencial. Líder do governo na Câmara dos Deputados, o deputado Ricardo Barros (PP-PR) defende junto a ministros do governo Bolsonaro ampliar as famílias que recebem o benefício e um “filtro” de prefeituras nos cadastros de beneficiários do programa.
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De acordo o com a jornalista Andreia Sadi, como o governo não tem recursos para continuar pagando o Auxílio Emergencial, que acabou em dezembro, a equipe econômica estuda formas de manter algum benefício para a população mais vulnerável e atingida pela pandemia.
Em entrevista à jornalista, Ricardo Barros afirma que o governo vai socorrer quem mais precisa, mas não será no modelo do auxílio. “O Auxílio Emergencial foi feito dentro decreto de calamidade, é um cheque em branco e não temos mais. Não se pode repetir a fórmula do auxílio. Vamos socorrer, mas não naquele modelo. A ajuda para quem precisa vai ser mais uma continuação do Bolsa Família”, disse o deputado.
Para realizar essa inclusão, o líder do governo defende que as prefeituras verifiquem se quem está recebendo o Bolsa Família e vai, eventualmente, receber o novo benefício “realmente precisa”. “No auxílio tudo foi feito por declaração voluntária. Se precisava ou não, ninguém conferiu. Defendo que as prefeituras façam essa verificação”, afirma Ricardo Barros na entrevista.
Por fim, o parlamentar revela que quer emplacar novos critérios e exigências para receber o benefício, como qualificação profissional e desempenho escolar. “O programa não incentiva a sair. A rampa de ascensão social precisa ter mecanismos para que as pessoas saiam depois. Então, podemos ampliar mas precisa cobrar desempenho escolar, qualificação profissional, por exemplo”.