O valor da cesta de consumo básico subiu em sete das oito cidades pesquisadas em novembro deste ano. De acordo com o Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV Ibre), responsável pela pesquisa, alguns itens analisados ficaram mais baratos no mês, limitando a alta generalizada.
Entre os produtos cujos preços subiram e impulsionaram o valor das cestas básicas, destacaram-se farinha de mandioca, arroz e massas alimentícias. Por outro lado, outros itens ficaram mais baratos na maioria dos locais pesquisados, aliviando um pouco o bolso dos brasileiros.
Dos 18 produtos da cesta básica, o principal destaque continuou sendo o leite UHT, com os preços caindo em seis capitais. Os recuos ocorreram em: Rio de Janeiro (-5,4%), Salvador (-3,7%), São Paulo (-3,5%), Curitiba (-3,0%), Fortaleza (-2,5%), Manaus (-1,6%) e Brasília (-0,9%).
As únicas exceções foram Curitiba e Belo Horizonte, onde os preços do leite subiram 3,0% e 0,9%, respectivamente. Segundo o FGV Ibre, a queda nos preços ocorreu devido ao “enfraquecimento da demanda ao longo de agosto e o final de entressafra em setembro/outubro”.
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Bovino e frango também ficam mais baratos no mês
O FGV Ibre também revelou que o bovino ficou mais barato em quatro locais: Brasília (-8,0%), Manaus (-5,0%), Belo Horizonte (-4,1%) e Salvador (-4,1%). Esses fortes recuos aconteceram, principalmente, por causa da maior oferta no mercado e da menor demanda no varejo.
Embora tenha recuado fortemente nestes locais, o preço do bovino subiu nas outras quatro capitais pesquisadas, com destaque para Curitiba (+8,5%). As outras altas foram bem mais tímidas: Rio de Janeiro (+1,1%), Fortaleza (+0,4%) e São Paulo (+0,1%).
Da mesma forma, o frango ficou mais barato em quatro locais pesquisados em novembro. As quedas não se mostraram tão intensas quanto as do bovino, mas também aconteceram devido à redução da demanda e ao aumento da oferta.
A saber, o preço do frango caiu em São Paulo (-2,7%), Rio de Janeiro (-1,7%), Manaus (-0,9%) e Fortaleza (-0,2%). Em contrapartida, o item ficou mais caro em Belo Horizonte (+6,8%), Brasília (+3,2%), Curitiba (+0,4%) e Salvador (+0,4%).
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