A Justiça do estado do Tocantins condenou, a 14 anos de prisão, nesta quarta-feira (04), o lavrador Rodriano Pereira da Silva, que matou Juracy Ferreira Rodrigues, que denunciou que o assassino tinha uma plantação de maconha. A decisão pela condenação foi dada pelo júri popular.
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O julgamento foi no salão do Tribunal do Júri de Peixe e, além da presidente do Júri, a juíza Ana Paula Araújo, participaram do rito também o promotor de Justiça Mateus Ribeiro dos Reis e do defensor público Neuton Jardim Dos Santos.
De acordo com as informações, o crime aconteceu em 2008, quando o lavrador, que hoje tem 35 anos, matou Juracy, que tinha 37 anos. Segundo as investigações, à época do crime, o condenado trabalhava em uma fazenda na zona rural de Peixe, no sul do Tocantins.
Conforme a Justiça, sem o conhecimento dos donos da propriedade, ele teria plantado os pés de maconha em uma área remota. Vizinho do local, Juracy Ferreira resolveu avisar o dono da fazenda sobre a plantação.
Por conta da denúncia, os pés de maconha acabaram sendo destruídos e, com isso, Rodriano Pereira passou a planejar um plano de vingança contra a vítima. Dias depois do fato, o condenado foi até a casa da vítima e, por lá, “pediu um copo d’água e conversou amigavelmente com a mesma e familiares. Ato contínuo, sem qualquer discussão”. “Em dado momento, o homem sacou uma arma de fogo e disparou dois tiros no corpo da vítima”, diz o inquérito policial.
Durante o julgamento, o homem foi representado pela Defensoria Pública e confessou o crime. Detido desde março de 2019, ele deverá cumprir mais 12 anos de prisão, pois o tempo que está preso deve contar para o cumprimento da pena.
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