Os procuradores da República que fizeram parte da Operação Lava Jato divulgaram uma nota hoje (9) em que criticam o ex-presidente Lula (PT) em suas solicitações para visualizar as mensagens de membros da força-tarefa que foram hackeadas. Hoje o STF irá julgar o ministro Ricardo Lewandowski que liberou o compartilhamento.
O antigo grupo foi extinto semana passada e se manifestaram contra o caso, chamando de Teoria Conspiratória e que não houve perseguição de políticos, “uma farsa”. As mensagens compartilhadas com a defesa de Lula foram adquiridas com a missão Operação Spoofing, da Polícia Federal. Entre os alvos de hacker, está o ex-chefe da Pasta de Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro. Os advogados estão utilizando o caso para mostrar que o juiz não foi imparcial com o caso. O mesmo afirma que não mantém conversas antigas e que elas são falsas.
No dia 02 de fevereiro, terça-feira passada, a Plataforma Conjur afirmou que ele não reconhecia o ocorrido. Mas, as perícias confirmaram a veracidade do caso. As informações foram ao ar após Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal, retirar o sigilo que era imposto. Já no dia 10 de novembro de 2016, Dallagnol diz ao ex-juiz que iria protocolar uma denúncia a Lula. Exatamente um dia depois, foi indiciado por corrupção passiva e lavagem de dinheiro.
Procuradores questionam a perícia da Lava Jato
Segundo os procuradores, as mensagens adquiridas por hackers são ilegais e não possuem comprovação. Após isso, uma nova perícia foi apresentada pelos advogados do Lula para que obtivessem o real acesso. Os procuradores alegam que a força-tarefa “reuniu informações sobre crimes praticados por políticos alinhados a todo o espectro ideológico”.
Caso o ex-presidente consiga provar a inocência no que é julgado pela Lava Jato, conseguirá concorrer como candidato para a presidência no ano de 2022. Apesar de possuir forte reputação, Jair Bolsonaro ainda possui mais de 30% de todas as intenções de voto. Mesmo assim, o atual presidente ainda possui rejeição de 58% nas periferias, segundo o Ipespe. A pesquisa informou que, apesar de possuir mais intenções de votos, a reputação é pior que nos últimos 07 meses.
A matéria foi publicada nesta segunda-feira (8) e também abordou temas como a vacinação. Segundo informado pela Ipespe, cerca de 25% acredita que será vacinado somente depois do primeiro semestre de 2021 enquanto outros 6% não possuem uma previsão.