No dia 02 de fevereiro, a plataforma Conjur publicou uma notícia em que o ex-juiz federal Sérgio Moro afirmou não reconhecer as mensagens em que orienta a polícia federal sobre as operações da Lava Jato. Contudo, a técnica de spoofing conseguiu apreender todos os arquivos através de hacker que pertencem agora à Polícia Federal. A corporação é comandada pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública, que era chefiado por Sérgio Moro.
Em suma, as perícias confirmaram a verdade sobre o caso. As mensagens se tornaram públicas nesta segunda (1) e apresentam conversas de 2015 em que o mesmo se apresentou irritado após os procuradores do Ministério Público Federal recorreram à decisão. As informações foram ao ar após Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal, retirar o sigilo que era imposto.
São 49 páginas que foram divulgadas semana passada através da Revista Veja em que o ex-ministro orientava os procurados do Paraná.
Já em 10 de novembro de 2016, Dallagnol diz a ele que iria criar um protocolo de denúncia ao ex-presidente Lula. Foi exatamente um dia depois que ele havia sido indiciado de corrupção passiva juntamente com lavagem de dinheiro. “Denúncia do Lula será protocolada em breve. A denúncia do Cabral será protocolada amanhã”, diz o procurador.
Moro condenando Luiz Inácio: “Ato institucional”
Lula foi condenado pela primeira vez no dia 12 de julho de 2017. Contudo, já no dia 01 do mesmo mês, Deltran já sabia o que iria ocorrer. Os argumentos utilizados foi o triplex do Guarujá (SP) juntamente com lavagem de dinheiro.
No dia 12 de julho de 2017, o ex-juiz divulgou todas as ligações telefônicas de Lula. Um dia depois disso, Teori Zavaski – que morreu de acidente aéreo – afirmou que a quebra de todo o sigilo dos grampos foi ilegal e inconstitucional. No dia dessa liberação, todos os procuradores estavam conversando e discutindo para chegar a uma conclusão sobre o ocorrido. Caso queira ler a matéria completa publicada pelo ConJur, pode clicar aqui.
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