Henrique Eduardo Alves (MDB), ex-presidente da Câmara dos Deputados, teve sua prisão decretada pela Justiça de São Paulo. O motivo: a falta de pagamento de pensão alimentícia. Além de deputado, o político também foi ministro do Turismo nos governos Dilma Rousseff e Michel Temer.
Segundo informações publicadas pelo portal “G1”, o mandado de prisão foi uma decisão do juiz Marco Aurélio Paioletti Martins Costa, da 2.ª Vara da Família e Sucessões de São Paulo e faz parte de um processo movido pela ex-esposa de Henrique Eduardo. A mulher cobra o pagamento de parcelas da pensão do filho Pedro Henrique Alves, que hoje está com 20 anos.
Nesta terça-feira (30), após a notícia ter vindo à tona, o ex-deputado divulgou uma nota em que confirma a informação, mas, ao mesmo tempo, ressalta que não foi intimado sobre o processo. “Não foi hoje que recebi a informação sobre mandado de prisão judicial proferido em ação por pretensa falta de pagamento de pensão alimentícia de meu filho caçula, Pedro Henrique Alves, de 20 anos. Faz seis dias e até agora não recebi qualquer intimação”, escreveu.
Em outro trecho da nota, o ex-ministro disse que a decisão foi “um despautério”, isto é, uma grande tolice ou ação absurda. “Esse despautério promovido por Pedro Henrique e sua mãe de quem me divorciei – de forma consensual – há mais de 11 anos, deixando mais de 50% de meu patrimônio na época, não pode prosperar, pelo simples fato de que não tenho como pagar uma pensão alimentícia de quase R$ 50 mil reais por mês”, afirmou na nota.
Caso seja realmente preso, essa não será a primeira vez de Henrique Alves na cadeia. Isso porque, em 2017, ele foi detido durante a operação Lava Jato, acusado de corrupção ativa e passiva e lavagem de dinheiro na construção da Arena das Dunas, em Natal.
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