A Justiça de Minas Gerais começou a julgar, nesta segunda-feira (26), o caso de um homem acusado de ter matado o próprio amigo por conta de uma dívida de R$ 2 mil. De acordo com as informações, Bruno Leonardo Silva responde pelo assassinato de Vitor Hugo Savani, que foi morto aos 34 anos com um tiro na cabeça em outubro de 2019.
O crime aconteceu em Belo Horizonte, Minas Gerais, mesma cidade do julgamento que é realizado hoje (26). Conforme as testemunhas ouvidas pela Justiça, o acusado frequentava constantemente a casa da vítima.
Além disso, afirmam essas pessoas, os dois já haviam até viajado juntos para a praia. Todavia, eles estavam se desentendendo devido a uma briga por conta de uma dívida surgida após a venda de um veículo.
Durante o julgamento, parentes e amigos de Vitor permaneceram no fórum para acompanhar o momento. Do lado de fora, inclusive, essas pessoas colocaram faixas e cartazes pedindo por justiça.
Em entrevista à “Rede Globo”, o tio de Vitor Savani, Clodoaldo Savini, revela que o sobrinho foi morto na porta de casa. Segundo ele, o suspeito ligou para a vítima ainda de madrugada.
“Eles conversaram, discutiram e, logo em seguida, esse rapaz bateu no portão da casa do Vitor. A esposa dele reconheceu a voz dele. E, em seguida, ele disparou um tiro a queima-roupa, na covardia, na cabeça do meu sobrinho”, contou Clodoaldo.
Ainda conforme o tio, Vitor era um rapaz muito alegre, que não fazia mal a ninguém e gostava de viver a vida. “Morreu muito novo, com um tiro na cabeça. Não tem justificativa, não existe dívida para dar um tiro na cabeça de uma pessoa. Esperamos justiça em nome de todos os familiares porque foi uma perda muito grande para nós”, afirmou o tio.
De acordo com as investigações, no dia do crime, o acusado e uma outra pessoa foram flagrados descendo do carro e entrando na casa do amigo para executá-lo. Mesmo com as imagens e relatos, Bruno sempre afirmou ser inocente. Não suficiente, ele também afirma que nunca teve desavenças ou dívidas com a vítima.
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