A Justiça aumentou as penas do casal e de um amigo condenados pela morte da jovem comerciante Núbia Ribeiro, de 21 anos, em Franca, no interior de São Paulo, em setembro de 2017. A decisão foi divulgada pelo Ministério Público (MP) nesta sexta-feira (06) e veio após o órgão ter recorrido à 7ª Câmara de Direito Criminal do Tribunal da Justiça de São Paulo (TJ-SP) sobre a pena anterior.
Segundo o MP, o julgamento da apelação aconteceu na quarta (04), e aconteceu porque, em dezembro de 2020, a Justiça decidiu que Lauany Viodres do Prado e Leonardo Gonçalves Cantieri, considerados os principais autores do crime, foram condenados a 13 anos de prisão.
Agora, com a apelação aceita, a dupla terá que cumprir 17 anos em regime fechado. Por outro lado, a pena do amigo dos dois, Ítalo Vinicius Neves, foi de sete para pouco mais de oito anos. Todos estão presos preventivamente.
O casal foi condenado pelo Júri por homicídio duplamente qualificado e ocultação de cadáver. Ítalo, por outro lado, foi condenado por homicídio simples.
De acordo com as investigações, o crime aconteceu por ciúmes e vingança. Isso porque Lauany descobriu que a comerciante tinha se relacionado com o suspeito no período que o casal estava separado.
Além disso, depois de ter reatado o namoro, Lauany descobriu que o companheiro estava trocando mensagens com a comerciante e, por isso, com a ajuda do companheiro, armou um plano para matar a jovem. Para a execução, os dois contaram com a ajuda de Ítalo.
Segundo o MP, o amigo do casal levou a jovem até uma zona rural de Patrocínio Paulista, também no interior de São Paulo. Foi lá que, de acordo com as investigações, a jovem foi queimada viva.
Leia também: Homem é preso suspeito de matar adolescente encontrada com queimaduras nas partes íntimas em GO