A Justiça do Trabalho decidiu aumentar o valor da indenização trabalhista por danos morais para a ex-âncora Juliana Veiga. Juliana trabalhava na emissora esportiva ESPN Brasil. Processo envolve o comentarista Alê Oliveira.
Na primeira instância, os juízes decidiram que Veiga deveria ganhar uma indenização por danos morais no valor de R$10 mil. Mas ela recorreu e anexou mais provas no processo. Isso, aliás, teve um papel decisivo no novo entendimento.
É que a prova mostra uma frase onde o comentarista Alê Oliveira faz um comentário sexualmente ofensivo para a apresentadora. De acordo com o processo a frase foi: “Daqui a pouco eu vou fazer uma homenagem para ela”, disse Oliveira. Isso seria portanto uma maneira de falar sobre masturbação.
A desembargadora Maria de Fátima da Silva, do Tribunal Regional do Trabalho de São Paulo (TRT-SP) decidiu aumentar o valor dessa indenização. Agora, o valor foi de R$10 mil para R$30 mil, ou seja, um aumento de R$20 mil.
Mas a prova não foi o único motivo para esse aumento. De acordo com a desembargadora, o valor de uma indenização não deve ser nunca menor do que o salário da reclamante. E, neste caso, a reclamante ganhava R$10,9 mil, ou seja, mais do que os R$10 mil que a primeira instância decidiu.
Indenização trabalhista
Essa não foi a primeira vitória de Juliana Veiga nos tribunais trabalhistas. Ainda em maio do ano passado, ela venceu um processo trabalhista contra a ESPN Brasil por uma série de supostos atrasos nos salários por parte da empresa.
Na ocasião, Veiga conseguiu o direito de receber uma indenização no valor de R$100 mil. Hoje, Alê Oliveira está trabalhando na Turner. Ele não quis falar sobre essa decisão da Justiça. A Disney, que é dona da ESPN Brasil, também não comentou o resultado. Existe a possibilidade de recurso.