Os juros bancários médios do país recuaram em setembro deste ano. De acordo com o Banco Central (BC), a taxa média de juros com recursos livres de pessoas físicas e empresas chegou a 40,4% ao ano no nono mês de 2022.
A saber, esse é o primeiro recuo mensal dos juros desde junho de 2021, ou seja, é a primeira queda em 15 meses. No entanto, o decréscimo foi bem leve, visto que a taxa estava em 40,6% ao ano em agosto. Em síntese, os juros bancários médios continuam em um patamar bastante elevado no país.
Em setembro de 2021, o juro bancário médio estava em 30,5% ao ano, ou seja, a taxa cresceu 9,9 pontos percentuais (p.p.) em 12 meses. Já em 2021, a variação acumulada dos juros foi de 8,4%, maior patamar dos últimos seis anos.
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Alta da taxa Selic impulsiona juros bancários
O principal motivo do forte avanço dos juros nos últimos meses foram as recorrentes elevações da taxa básica de juros do Brasil, a Selic, em 2021. Em resumo, o Comitê de Política Monetária (Copom) do BC elevou sete vezes a taxa Selic no ano passado.
A propósito, a Selic é o principal instrumento do BC para segurar a inflação no país. A alta da Selic eleva os juros praticados no país, reduzindo o poder de compra do consumidor e desaquecendo a economia. Assim, a inflação tende a cair também, pois a demanda fica enfraquecida.
O Banco Central (BC) divulgou os dados nesta quinta-feira (27). Em suma, o indicador da entidade financeira não inclui os créditos habitacional, rural e do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
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Cartão de crédito rotativo recua
Segundo o BC, a taxa média de juros cobrada nas operações com empresas alcançou 22,9% ao ano em setembro, ante 22,7% ao ano no mês anterior.
Por outro lado, os juros cobrados nas operações com pessoa física recuaram de 54% ao ano em agosto para 53,7% ao ano em agosto.
Já a taxa média de juros cobrada pelos bancos nas operações com cartão de crédito rotativo caíram de 399,6% ao ano em agosto para 388,7% ao ano em setembro.
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