Juliana Paes abriu o jogo, em entrevista ao site O Globo, nesta quarta-feira (18), sobre a repercussão de seu posicionamento político. Em julho deste ano, a atriz foi acusada de ser bolsominion e, para se defender, afirmou não acreditar nos “delírios extremistas” da esquerda e nem da direita do Brasil.
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Aos 42 anos de idade, a atriz admite que teve crises de ansiedade após a repercussão do caso: “Fiquei instável, me desestabilizou. Pensei: ‘Fui respeitosa, não fui agressiva, o que pode ter feito surgir algo raivoso?’. Talvez, tenha subestimado meu poder de opinião. Tomou uma proporção maior do que eu podia alcançar. Recebi mensagens de Brasília, de advogados, juízes. Minha assessoria fazer uma triagem do que era relevante ler. Porque era impossível ler tudo”.
A contratada da TV Globo afirma que sentiu angústia pelo caso, mas que segue firme e forte em seu propósito de falar abertamente sobre política, sem polarização: “Porque a palavra que a gente mais escuta é democracia. É linda, mas democracia e a liberdade são uma construção constante. E tem algo nela que é o outro, que precisa ser identificado, afirmado, respeitado. Meu partido é o diálogo”.
Juliana Paes fala sobre papel em ‘Pantanal’
Durante a entrevista, Juliana Paes deu maiores detalhes sobre seu papel no remake de Pantanal, onde interpretará a mãe de Juma Marruá. A atriz garante que está muito feliz em participar da novela, embora fãs torcessem para que ela fosse a principal.
“Quando falo que vou fazer “Pantanal”, as pessoas dizem: “Ah, vai fazer a Juma”. Digo que é a mãe dela e perguntam: “Mãe? Como assim?”. Só passei a pensar nisso depois dessa repercussão. Eu achei muito natural. Me vejo como a mãe, já estou entregue a esse momento. Jamais criei a expectativa de ser a Juma. Acho que é uma forma de eu me defender desse mundo que, às vezes, não é bacana com as mulheres mais velhas”, elucida a esposa de Carlos Baptista.
Juliana garante que o envelhecimento não a assusta, mas que conforme vai envelhecendo, os bons papeis ficam escassos: “Papeis para mulheres de meia idade não estão aí disponíveis na feira. Ainda se faz muita dramaturgia para jovem. O que pode melhorar o cenário é o mercado de streaming, que tem uma variação de temáticas, de abordagens… Isso talvez abra o leque. O público também está mudando. Sabe bem o que quer assistir”.
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