O jornal norte-americano The Washington Post publicou uma coluna de análise da pandemia do coronavírus no Brasil. No texto, o colunista Ishaan Thanor disse que o país é “uma ameaça ao mundo” justamente por causa da doença.
Pela lógica do colunista, o Brasil estaria pecando no combate à pandemia e desenvolvendo novas variantes. A criação dessas variantes, de acordo com o colunista, pode ser um perigo até para a eficácia das vacinas que já estão rodando o mundo.
O colunista lembrou que o Brasil só está atrás dos Estados Unidos no número de mortes por causa da Covid-19. Mas opinou que o país deles estaria saindo dessa situação mais rápido. De acordo com os dados oficiais, os Estados Unidos já aplicaram mais de 100 milhões de doses de vacinas contra o vírus.
Ao mesmo tempo, o Brasil ainda não imunizou nem 2% da população. O colunista disse que os Governos do Brasil, em todas as esferas, estariam patinando no combate ao vírus com a aplicação de medidas “capengas” contra o coronavírus.
Críticas do colunista
Mas o colunista reservou uma parte do seu texto para focar suas críticas em Jair Bolsonaro. De acordo com ele, o Presidente do Brasil subestimou a doença quando “a comparou com uma gripezinha”.
“Impossível ignorar o papel desempenhado pelo presidente brasileiro Jair Bolsonaro”, disse ele. “E mesmo após ter contraído a doença, continuou a apregar soluções não comprovadas e se enfurecer contra medidas de distanciamento social”, completou.
O colunista disse ainda que Bolsonaro sofreu “um golpe humilhante” ao ter que implorar para que a China e a Rússia liberassem as suas vacinas depois de meses dizendo que não compraria essas doses de jeito nenhum.
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