A JBS encerrou o segundo trimestre de 2021 com um lucro líquido de R$ 4,4 bilhões. A saber, esse é o melhor resultado trimestral já registrado pela segunda maior companhia alimentícia do mundo. Aliás, o valor ficou 29,7% maior que o observado no mesmo período de 2020 (R$ 3,38 bilhões).
Em resumo, o que impulsionou o resultado entre abril e junho deste ano foi o desempenho das operações da companhia na América do Norte. Isso ocorreu devido ao abrandamento das medidas restritivas contra a Covid-19 na região.
Além disso, a JBS relatou que o o Ebitda, que representa os lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização, ajustado cresceu 10,3% em 12 meses, para R$ 11,7 bilhões, maior máxima histórica do indicador. Já a receita líquida saltou 26,7% no comparativo anual, para R$ 85,6 bilhões.
“Esse trimestre que estamos apresentando agora, o segundo, é o melhor de todos os trimestres da história da companhia. É o melhor em faturamento, em lucro líquido e o melhor operacional, em termos de Ebitda”, afirmou o CEO global da JBS, Gilberto Tomazoni, à Reuters.
JBS fará antecipação de dividendos
De acordo com a companhia, o resultado expressivo permitirá que a empresa antecipe a distribuição de dividendos intercalares. Em suma, o valor somará R$ 2,5 bilhões, e isso representa 1 real por ação. O pagamento acontecerá em 24 de agosto deste ano.
“Estamos conduzindo a JBS com olhos no futuro, mas sem perder o foco no curto prazo”, afirmou Tomazoni. Segundo ele, a companhia vem analisando novas aquisições e investimentos internos para crescer ainda mais. Ao mesmo tempo, a JBS avalia possibilidades que gerem mais lucro aos acionistas.
Por fim, a companhia ponderou que as exportações estão sofrendo com gargalos logísticos, como altos custos e falta de contêineres. A saber, no Brasil, as operações tiveram resultados negativos, embora as receitas tenham crescido.
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