A socióloga Rosângela da Silva, a Janja, mulher de Lula e futura primeira-dama, promete que Brasília ficará pequena no próximo dia 1º de janeiro de 2023, quando acontece a cerimônia de posse presidencial.
Preparativos para festa
Com a coordenação geral do evento, Janja terá uma reunião na semana que vem com a equipe de transição de Lula e da direção nacional do PT para organizar os detalhes da posse.
De acordo com Sônia Braga, secretária de Organização do PT e uma das responsáveis pelo tema na direção partidária, mesmo antes de realizarem qualquer planejamento e divulgarem aos interessados, os apoiadores de Lula já estão se organizando espontaneamente.
Ideias para a posse
Assim como fez em 2002, Janja espera desenvolver um programa de “acomodação solidária” para ativistas que vivem no Distrito Federal. A ideia inclui a camaradagem dos eleitores de Lula que moram em Brasília, que abrem suas casas para os apoiadores e os recebem.
Além disso, Janja quer que Lula suba a rampa do Palácio do Planalto com “Resistência”, uma vira-lata que ficou em frente à Delegacia da Polícia Federal em Curitiba por 580 dias, durante a prisão de Lula.
Por fim, a socióloga planeja que pessoas comuns, ou seja, sem cargos, entreguem a faixa presidencial a Lula no Parlatório do Planalto.
Artistas cotados para cantar na posse de Lula
A primeira-dama também espera realizar um show na Praça dos Três Poderes, em Brasília, convidando artistas que apoiam a volta de Lula à presidência. Deve-se notar que, desde o início da campanha, muitos artistas de todo o Brasil anunciaram seu apoio ao candidato do PT, sendo Daniela Mercury a apoiadora mais entusiasmada deles.
A baiana, que sempre esteve ao lado do presidente eleito, comemorou o terceiro mandato de Lula, realizando uma apresentação na Avenida Paulista. Além disso, outros nomes que apoiaram o presidente podem ser cotados, como: Ludmilla, Pabllo Vittar, Duda Beat, Gloria Groove, Anitta, Xuxa, Luísa Sonza, Jão, Marina Sena e Juliette.
Posse não deve contar com Bolsonaro
Jair Bolsonaro, que perdeu a eleição de outubro, disse a seus aliados mais próximos que não passará a faixa presidencial para seu adversário. Como medida paliativa, o general Hamilton Mourão, vice-presidente e senador eleito, deve cumprir a tarefa.
Segundo fontes próximas ao governo, Bolsonaro planejava viajar no dia, como fez o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, com Joe Biden em 2016. No entanto, a ausência de Bolsonaro na posse presidencial não seria um acontecimento inédito na história política do Brasil.
Em 1985, o Presidente João Figueiredo recusou-se a entregar o poder ao seu adversário, José Sarney, alegando que a sua ausência se devia à falta de estabilidade mental.