No âmbito da guerra entre Israel e o Hamas, um cerco militar feito à Faixa de Gaza não tem prazo para acabar. Isso porque Israel afirma que não acabará com o cerco à região até que 150 pessoas, mantidas reféns pelo grupo armado palestino, sejam libertadas. As 97 famílias já estão notificadas e não existe previsão para novas negociações na região.
O conflito começou nesta semana, após o Hamas enviar milhares de mísseis ao território de Israel. Em contrapartida, o exército israelense também jogou mísseis na Faixa de Gaza e agora faz um cerco que impede a chegada de comida, água e energia elétrica. Além dos impactos humanitários, existem impactos econômicos.
Escalada do conflito entre Israel e Hamas
O conflito entre Israel e Hamas ganha novos episódios a cada dia que se passa. Agora, o país atacado faz um cerco à Faixa de Gaza, impedindo a chegada de produtos básicos para a sobrevivência da população. O número de mortos é incerto, mas estimativas mostram que há 2.554 mortos, de ambos os lados. O conflito na região não é recente e, segundo especialistas, parece longe de acabar.
Desde o ataque do Hamas, o exército de Israel se prepara para uma guerra “longa e dura”, nas palavras de políticos do país. Para especialistas, o ataque não foi em uma data aleatória. Isso porque aconteceu no sábado, dia 7, um dia após o dia 6 de outubro, que marca a Guerra de Yom Kipur, quando, em 1973, tropas do Egito e da Síria invadiram Israel em um ataque surpresa.
A chegada do braço armado do Hamas a Israel aconteceu de diversas formas. Algumas pessoas invadiram por terra, em motos e a pé, enquanto outros foram pelo ar, em paraquedas e também em asas-delta. A ação foi a maior proferida contra os israelenses em décadas.
Faixa de Gaza sem condições de vida
Por conta do forte ataque, políticos de Israel declararam guerra ao Hamas, que controla a Faixa de Gaza. A retaliação aconteceu com o exército israelense jogando mísseis no território, mas também com um certo das tropas à região.
Agora, palestinos da região afirmam que estão com estoques reduzidos de comida e água. Algumas regiões estão sem energia elétrica. Os palestinos ainda reclamam de uma “retaliação desproporcional” do exército israelense à região.
Segundo o governo de Israel, a retaliação é para que o Hamas liberte 150 pessoas que são mantidas reféns na região. Além disso, o cerco deve permanecer até que essas pessoas sejam libertadas. A medida contraria um pedido de entidades internacionais, como a Cruz Vermelha, que afirmam que há indícios de crime de guerra na região. Através de tratados, países aderem a normas que impedem, por exemplo, o bloqueio de chegada de comida e água potável a regiões em guerra.
Para os brasileiros da região, aviões da FAB estão operando de forma constante para buscar cidadãos brasileiros que ficam na região.