Iniciou no último sábado, 7, mais um capítulo do conflito entre o grupo extremista Hamas e o exército de Israel. A disputa, apesar de chocar milhões de pessoas ao redor do mundo, o conflito já se estende há mais de 70 anos, sendo um caso complexo para a geopolítica internacional resolver.
Até a postagem deste texto, foram mais de 2.100 pessoas vitimadas pelo conflito. Além de vidas, o conflito pode gerar perda de dinheiro ao redor do mundo.
Por isso, hoje vamos entender como o conflito entre o Hamas e Israel podem afetar o seu bolso, além de entender como você pode tentar se proteger disso da melhor forma.
Os possíveis desdobramentos na economia
Os impactos sobre a economia global decorrentes do conflito entre Hamas e Israel ainda são incertos. Isso porque pouco se sabe, e pouco se pode prever, sobre o tamanho do envolvimento de outras nações na guerra.
Logo após os primeiros ataques do Hamas aos vizinhos, Israel declarou, formalmente, guerra. Foi o maior ataque que o grupo extremista proferiu no território israelense. Uma avião brasileiro já foi destinado à busca dos cidadãos no local. O Governo Federal fará mais operações similares.
Os desdobramentos na economia, segundo especialistas, resultarão de três cenários mais prováveis:
- Caso o conflito fique restrito entre ambos os grupos, o impacto será tímido, apenas interferindo um pouco no preço do petróleo.
- Se as maiores nações do mundo se envolverem no conflito, como Estados Unidos, Rússia, Europa e China, o conflito pode tomar proporções maiores, o que geraria os impactos mais graves na economia.
- Ao lado de Hamas e Israel ficam os maiores países em termos de produção de petróleo. Caso esses países se envolvam, o Brasil pode ter problemas em exportações, e os preços do petróleo podem disparar.
Por isso, é importante ficar atento à escalada do conflito entre Hamas e Israel, dado que os impactos podem ser sentidos no mundo todo. Apesar disso, a princípio eles serão menores que os impactos do conflito entre Rússia e Ucrânia.
Dois dias após o ataque do Hamas a Israel
Nesta segunda-feira, 9, os mercados reagiram negativamente em relação ao conflito entre Hamas e Israel. No mercado de petróleo, o preço da commoditty subiu mais de 4% ontem. Apesar disso, os reflexos do conflito em outros mercados foram pouco sentidos.
Isso porque a bolsa americana subiu mais de 1%. No Brasil, a bolsa também teve uma leve alta, de quase 1%. Com isso, investidores não parecem se preocupar com uma escalada da guerra. Porém, a alta do petróleo é o que mais preocupa.
Isso porque, caso o movimento prossiga, o preço da gasolina deve aumentar no Brasil. Com isso, a inflação também aumenta, encarecendo todos os produtos da prateleira para o consumidor. Para especialistas, o embate entre Hamas e Israel deve se estender por mais alguns dias, talvez meses, até que a situação normalize.