O governo Lula prorrogou no início da semana a isenção de impostos sobre diversos itens. A saber, o governo federal decidiu manter a desoneração do PIS/Pasep e da Cofins sobre o gás liquefeito de petróleo (GLP), o famoso gás de cozinha, até o final deste ano.
Em resumo, a decisão beneficia diretamente o consumidor do país. Isso porque, como as distribuidoras irão pagar menos para adquirir o gás de cozinha, o valor mais baixo também alcança a população. Em outras palavras, o botijão de 13 quilos não deverá apresentar aumentos significativos neste ano.
Por exemplo, no ano passado, o preço dos combustíveis dispararam no Brasil em março devido à guerra entre Rússia e Ucrânia. O cenário não afetou apenas o Brasil, mas todo o planeta, e durou por alguns meses, até que os preços do barril de petróleo se estabilizaram e os combustíveis ficaram um pouco mais baratos.
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Isenção dos impostos também atinge combustíveis
Além de aproveitarem a isenção dos impostos sobre o gás de cozinha, a população brasileira também tem mais motivos para comemorar. Em suma, o governo Lula também prorrogou a desoneração dos impostos sobre os combustíveis do país.
No final do ano passado, a expectativa era de aumento dos preços dos combustíveis e do GLP no início deste ano. Isso deveria acontecer porque o governo federal não havia afirmado que prorrogaria a isenção dos impostos, mas, no final das contas, o governo optou por manter a desoneração.
No último dia 2, a publicação de uma Medida Provisória (MP) manteve zeradas as alíquotas de PIS/Pasep e Cofins sobre diesel, biodiesel e GLP até o final de 2023. Assim, os preços deste importantes combustíveis também deverão subir com menos intensidade no decorrer do ano.
Além disso, o governo manteve até o dia 28 de fevereiro a desoneração de PIS/Pasep e Cofins sobre a gasolina e o álcool. Aliás, quem gosta de abastecer seu veículo com a gasolina também poderá aproveitar a alíquota zero da Cide sobre o combustível.
Por fim, a decisão também manteve zeradas as alíquotas de PIS/Pasep e Cofins sobre querosene de aviação e gás natural veicular, nesse caso, até do dia 28 de fevereiro.
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