Um aparelho da primeira edição do iPhone da Apple, do ano de 2007, foi vendido por mais de US$ 190 mil (R$ 915 mil) em um leilão – este valor acabou superando, e muito, uma estimativa feita anteriormente por especialistas no assunto. O aparelho, que foi apelidado de “Santo Graal” pelo leiloeiro LCG Auctions, é um modelo de 4 GB de memória e a expectativa era de que o aparelho alcançasse algo entre US$ 50 mil (R$ 241 mil) e US$ 100 mil (R$ 481 mil).
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No entanto, após o início do leilão, foram 28 lances online, o que fez com que o valor do aparelho subisse e o lance final ficasse em US$ 190.372,80. Em uma publicação feita em seu site nesta terça-feira (18), a LCG Auctions relata que, nos últimos nove meses, um par de versões de 8 GB da primeira edição do iPhone lacrado de fábrica de 2007 foi vendido por “preços recordes”.
“Este modelo de 4GB – descrito como ‘um extraordinário colecionável’ que está em ‘estado excepcional’ – é ainda mais ‘desconhecido’”, afirma a empresa no site. Esse modelo é muito raro, visto que o telefone foi descontinuado após apenas dois meses no mercado. Essa paralisação na fabricação se deu por conta das “vendas lentas” após o modelo atualizado de 8 GB ser lançado com o dobro do espaço de armazenamento por apenas US$ 100 (R$ 481) a mais, de acordo com a LCG Auctions.
“É essa escassez extrema e sua produção limitada que tornaram o telefone tão raro e valioso, acrescentaram”, diz a empresa, que explica que o iPhone, que permanece em sua embalagem original e nunca foi aberto, muito provavelmente permanecerá lacrado para evitar que seu valor despenque.
No começo do ano, o mesmo site vendeu um iPhone de 2007 de primeira geração por mais de US$ 63 mil (R$ 303 mil), enquanto outro iPhone de primeira geração fechado foi vendido por mais de US$ 39 mil (R$ 188 mil). O iPhone é tido como um modelo de celular responsável pela forma como bilhões de pessoas em todo o mundo se comunicam, fazem pagamentos, trabalham, tiram fotos e até como acordam pela manhã. O aparelho também é tido como o “vilão” responsável por ter “matado” dezenas de indústrias (filmadoras, tocadores de MP3, telefones flip).
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