A inflação no Brasil subiu em novembro, com a taxa acelerando em relação outubro. De acordo com o IBGE, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) subiu 0,53% em novembro, ante variação de 0,16% em outubro. A saber, o indicador é considerado a prévia da inflação oficial do Brasil.
Em resumo, o avanço do IPCA-15 em novembro foi impulsionado pela alta de oito dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados. A maior alta veio novamente do grupo vestuário, mas outros grupos exerceram mais impacto que o de vestuário na prévia da inflação de novembro.
Confira abaixo a variação de cada grupo:
- Vestuário: 1,48%;
- Saúde e cuidados pessoais: 0,91%;
- Alimentação e bebida: 0,54%.
- Artigos de residência: 0,54%;
- Transportes: 0,49%;
- Habitação: 0,48%;
- Despesas pessoais: 0,27%;
- Educação: 0,05%.
Vale destacar que o grupo comunicação foi a única exceção, apresentando uma taxa nula no mês (0,0%).
De acordo com o IBGE, apesar da maior variação ter sido registrada pelo grupo vestiário, os maiores impactos em novembro vieram dos grupos alimentação e bebidas e saúde e cuidados pessoais, que influenciaram a prévia da inflação em 0,12 ponto percentual (p.p.), cada. Já o grupo transportes impactou o IPCA-15 em 0,10 p.p.
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Tomate lidera altas em novembro
O IBGE destacou que o tomate liderou os avanços em novembro. Em síntese, o top dez foi formado apenas por frutas, verduras e legumes. E como todos estes itens fazem parte do grupo alimentação, o impacto exercido pelo grupo no IPCA-15 foi o mais intenso.
Veja abaixo os dez itens que mais subiram em novembro:
- Tomate: 17,79%
- Goiaba: 15,41%
- Cebola: 13,79%
- Banana-maçã: 13,42%
- Pepino: 10,97%
- Pêra: 10,79%
- Tangerina: 9,83%
- Batata-inglesa: 8,99%
- Morango: 8,62%
- Mamão: 7,83%
Além do top dez, um destaque importante em novembro foi o etanol, cujo preço subiu 6,16%. Essa foi a 15ª maior alta do mês. Aliás, os preços dos combustíveis subiram 2,04% em novembro, após cinco meses de queda.
O IBGE ressaltou que a gasolina ficou 1,67% mais cara, resultado bem diferente do registrado em outubro, quando o preço do combustível caiu 5,92%. Já o óleo diesel teve uma leve alta de 0,12% em novembro, mas o gás veicular recuou 0,98% no mês.
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