O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) variou de 0,78% em dezembro deste ano. Esse patamar ficou 0,39 ponto percentual (p.p.) menor que a taxa registrada no mês anterior (1,17%). Aliás, o IPCA-15 é a prévia da inflação oficial do Brasil.
A saber, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), responsável pelo levantamento, divulgou as informações nesta quinta-feira (23). A pesquisa também apontou que o IPCA-15 encerrou 2021 com uma variação acumulada de 10,42%. Esse é o maior patamar do índice desde 2015, quando a prévia da inflação anual ficou em 10,71%.
Em resumo, a pesquisa do IPCA-15 é realizada nas regiões metropolitanas do Rio de Janeiro, Porto Alegre, Belo Horizonte, Recife, São Paulo, Belém, Fortaleza, Salvador e Curitiba, além de Brasília e do município de Goiânia. A propósito, o indicador analisa dados de famílias com rendimento de 1 a 40 salários mínimos.
Veja o avanço da inflação nos locais pesquisados
De acordo com o IBGE, a inflação desacelerou em todos os 11 locais pesquisados, mas continuou positiva em todos eles. A saber, Salvador liderou o ranking em dezembro, ao passar de 1,47% para 1,13%. A capital possui o quinto maior peso entre os locais analisados, de 7,19%.
Além de Salvador, apenas outros quatro locais também superaram o avanço nacional em dezembro: Porto Alegre (1,15% para 0,97%), São Paulo (0,95% para 0,86%), Recife (1,23% para 0,85%) e Curitiba (1,22% para 0,79%). Já a inflação em Brasília desacelerou de 1,34% para 0,78%, mesma variação média do país.
As outras variações ficaram abaixo da inflação nacional no mês: Goiânia (1,86% para 0,69%), Rio de Janeiro (1,20% para 0,63%), Belo Horizonte (1,34% para 0,54%), Fortaleza (1,35% para 0,47%) e Belém (0,76% para 0,32%).
No acumulado do último trimestre de 2021, as maiores taxas ficaram com Salvador (3,75%), Curitiba (3,63%), Rio de Janeiro (3,59%) e Porto Alegre (3,36%), únicas variações superiores à taxa nacional (3,18%).
Além disso, o IBGE também informa os pesos que cada local possui na composição da taxa nacional. São Paulo lidera, respondendo por 33,45% da variação nacional. Em seguida, ficam Belo Horizonte (10,04%), Rio de Janeiro (9,77%), Porto Alegre (8,61%), Curitiba (8,09%) e Salvador (7,19%). Goiânia (4,96%), Brasília (4,84%), Recife (4,71%), Belém (4,46%) e Fortaleza (3,88%) possuem as menores taxas.
Por fim, o IBGE comparou os preços coletados entre 13 de novembro e 13 de dezembro com os valores vigentes de 14 de outubro a 12 de novembro deste ano.
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