A Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima) divulgou nesta quarta-feira (11) os dados do seu novo levantamento. Segundo as informações, o volume aplicado por pessoas físicas no mercado de capitais e investimentos atingiu R$ 4,423 trilhões, o que representa um crescimento de 6,3% em relação ao semestre anterior.
O que motivou o aumento do montante foi a captação recorde dos fundos de investimentos, que totalizou R$ 206 bilhões no semestre. Ao mesmo tempo, houve incremento em renda variável, que passou de 19,8% para 22,6%. Aliás, nesse período, o Ibovespa, principal índice acionário da bolsa brasileira, acumulou alta de 6,5%.
Já o varejo tradicional e alta renda, o volume de investimentos alcançou a marca de R$ 2,655 trilhões. Esse valor corresponde a um aumento de 4,6% em relação a dezembro do ano passado e de 28,6% na comparação com o final do primeiro semestre de 2020.
Desse total, R$ 706,2 bilhões representaram os fundos, enquanto R$ 968,5 bilhões corresponderam a títulos e valores mobiliários e R$ 980,5 bilhões seguiram para a poupança. A propósito, a parcela na caderneta caiu de 38,8% para 36,9%. Em contrapartida, as aplicações em CDB cresceram de 16,8% para 17,2%.
Veja mais detalhes do levantamento da Anbima
De acordo com os dados divulgados, os valores sob gestão no private banking totalizaram R$ 1,768 trilhão. Isso corresponde a um aumento de 8,8% no semestre e de 35,4% em 12 meses. Assim, os fundos atingiram R$ 779,3 bilhões, as ações somaram R$ 515,9 bilhões e os ativos de renda fixa alcançaram R$ 309,6 bilhões.
Além disso, as compras diretas em ações tiveram crescimento de 26,3% para 29,2% no semestre. Por outro lado, os multimercados tiveram redução no período, de 29,2% para 28,1%. Nesse caso, a fatia da previdência caiu de 9,4% para 8,5%. Por fim, a parcela em fundos de renda fixa também teve queda no período, de 5,5% para 4,6%.
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