A bolsa de valores brasileira, a B3, registrou uma retirada expressiva de investidores estrangeiros, de R$ 951,1 milhões em 15 de julho. A saber, o valor se refere a recursos no segmento secundário da Bolsa, que compreende as ações já listadas na B3. Por falar nisso, o Ibovespa recuou 0,73% na sessão, movimentando R$ 27,5 bilhões.
Com a soma deste déficit, o saldo no mês ficou ainda mais negativo, em R$ 3,373 bilhões. Aliás, essa foi a sexta vez em julho que os estrangeiros retiraram recursos externos da renda variável da B3. No entanto, o segmento ainda possui saldo líquido positivo na parcial do ano, de R$ 44,634 bilhões.
Por outro lado, o investidor pessoa física promoveu aportes no dia 15, de R$ 367,7 milhões líquidos na Bolsa brasileira. Mesmo com esse montante expressivo, o resultado do mês continua negativo, agora em R$ 123,1 milhões. Por sua vez, na parcial de 2021, o saldo dos investidores individuais continua positivo em R$ 5,552 bilhões.
Além disso, a B3 também divulgou dados do investidor institucional. Em resumo, este segmento ingressou com R$ 576 milhões na bolsa brasileira em 15 de julho. Assim, o saldo de junho ficou ainda mais superavitário, totalizando R$ 2,981 bilhões. Diferentemente dos outros investidores, a parcial de 2021 permanece deficitária, em R$ 46,168 bilhões, o que indica uma retirada expressiva de recursos institucionais da bolsa brasileira neste ano.
Entenda o que é B3
Por fim, a B3 é a responsável pela bolsa de valores no Brasil. Ela fornece liquidez ao mercado, permitindo mais segurança para as pessoas adquirirem ativos e criando um ambiente que permite transformar o investimento em dinheiro. Dessa forma, a B3 assegura um espaço honesto para a realização de negociações de compra e venda de ativos, oferecendo transparência ao mercado e fomentando a evolução da economia do país.
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