A bolsa de valores brasileira, a B3, registrou uma retirada expressiva de investidores estrangeiros em 29 de junho, após três entradas diárias seguidas. A saber, o valor do saque foi de R$ 62,3 milhões e se refere a recursos no segmento secundário da Bolsa, que compreende as ações já listadas na B3.
Apesar da retirada, o saldo no mês continua positivo, em R$ 16,162 bilhões. Aliás, essa foi a quinta vez em junho que os estrangeiros retiraram recursos externos da renda variável da B3. A propósito, o volume retirado foi menor que os outros quatro registrados anteriormente. De acordo com a B3, na parcial do ano, o saldo líquido nessa conta permanece positivo, agora em R$ 47,542 bilhões.
Da mesma forma, o investidor pessoa física também promoveu saque no dia 29, de R$ 36,6 milhões líquidos na Bolsa brasileira. Assim, emendou o segundo dia de retiradas da B3. Nesse caso, o resultado do mês está negativo em R$ 3,274 bilhões. No entanto, o saldo dos investidores individuais continua positivo em 2021, em R$ 5,802 bilhões.
Além disso, a B3 também divulgou dados do investidor institucional. Em resumo, este segmento retirou R$ 264,4 milhões no dia 29 de junho na bolsa brasileira. Essa foi a terceira retirada diária seguida, piorando o saldo de junho, que caiu para -R$ 13,577 bilhões. Diferentemente dos outros investidores, a parcial de 2021 está deficitária em R$ 48,887 bilhões, o que indica uma retirada expressiva de recursos institucionais da bolsa brasileira.
Entenda o que é B3
Por fim, a B3 é a responsável pela bolsa de valores no Brasil. Ela fornece liquidez ao mercado, permitindo mais segurança para as pessoas adquirirem ativos e criando um ambiente que permite transformar o investimento em dinheiro. Dessa forma, a B3 assegura um espaço honesto para a realização de negociações de compra e venda de ativos, oferecendo transparência ao mercado e fomentando a evolução da economia do país.
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