Os estrangeiros estão fugindo do Brasil. A saber, a bolsa de valores brasileira, a B3, registrou até o dia 16 de setembro uma retirada expressiva de R$ 2,849,4 bilhões no mês. Aliás, esse valor se refere a recursos no segmento secundário da Bolsa, que compreende as ações já listadas na B3.
Na última quinta-feira (16), os estrangeiros retiraram R$ 241,7 milhões de capital na bolsa. Assim, saíram do campo positivo para o negativo no mês (-R$ 18,8 milhões). Embora o saldo mensal esteja negativo, o valor acumulado no ano continua positivo. Em resumo, o segmento está com saldo superavitário de R$ 47,089 bilhões, valor levemente reduzido com o déficit acumulado na primeira quinzena de setembro.
Em contrapartida, o investidor pessoa física fez aportes líquidos de R$ 209,1 milhões em 16 setembro. Contudo, o resultado do mês continua negativo (-R$ 48,6 milhões). Já na parcial de 2021, o saldo ainda se mantém superavitário, agora em R$ 2,418 bilhões.
Além disso, a B3 também divulgou dados do investidor institucional. Em resumo, este segmento retirou R$ 449,8 milhões na bolsa brasileira em 16 de setembro. Com isso, o saldo do mês está negativo em R$ 2,782 bilhões. Aliás, este é o único segmento a ter déficit na parcial de 2021, de -R$ 55,196 bilhões. Isso indica uma retirada expressiva de recursos institucionais da bolsa brasileira neste ano.
Entenda o que é B3
Por fim, a B3 é a responsável pela bolsa de valores no Brasil. Ela fornece liquidez ao mercado, permitindo mais segurança para as pessoas adquirirem ativos e criando um ambiente que permite transformar o investimento em dinheiro. Dessa forma, a B3 assegura um espaço honesto para a realização de negociações de compra e venda de ativos, oferecendo transparência ao mercado e fomentando a evolução da economia do país.
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