A bolsa de valores brasileira, a B3, registrou em setembro uma retirada expressiva de R$ 2,487 bilhões por parte dos investidores até o dia 14. A saber, esse valor se refere a recursos no segmento secundário da Bolsa, que compreende as ações já listadas na B3.
Na última terça (14), os estrangeiros alocaram R$ 462,9 milhões de capital na bolsa, segundo dia seguido de entrada de recursos. Assim, reduziram o déficit do mês para -R$ 19,7 milhões. Embora o saldo mensal esteja negativo, o valor acumulado no ano continua positivo. Em resumo, o segmento está com saldo superavitário de R$ 47,088 bilhões, valor levemente reduzido com o déficit acumulado nas duas primeiras semanas de setembro.
Da mesma forma, o investidor pessoa física fez aportes líquidos em 14 setembro, de R$ 261,5 milhões. Contudo, o resultado do mês continua negativo em -R$ 447,3 milhões. Já na parcial de 2021, o saldo ainda se mantém superavitário, agora em R$ 2,020 bilhões
Além disso, a B3 também divulgou dados do investidor institucional. Em resumo, este segmento retirou R$ 971,5 milhões na bolsa brasileira em 14 de setembro. Com isso, o saldo do mês está negativo em -R$ 2,020 bilhões. Aliás, este é o único segmento a ter déficit na parcial de 2021, de -R$ 54,432 bilhões. Isso indica uma retirada expressiva de recursos institucionais da bolsa brasileira neste ano.
Entenda o que é B3
Por fim, a B3 é a responsável pela bolsa de valores no Brasil. Ela fornece liquidez ao mercado, permitindo mais segurança para as pessoas adquirirem ativos e criando um ambiente que permite transformar o investimento em dinheiro. Dessa forma, a B3 assegura um espaço honesto para a realização de negociações de compra e venda de ativos, oferecendo transparência ao mercado e fomentando a evolução da economia do país.
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