Os brasileiros continuam mostrando confiança em relação ao cenário econômico do país. A saber, a Intenção de Consumo das Famílias (ICF) avançou 1,3% em novembro deste ano, na comparação com outubro.
De acordo com o levantamento realizado pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), o ICF chegou a 89 pontos neste mês. Esse foi o décimo avanço consecutivo e fez o indicador alcançar o maior patamar desde abril de 2020 (95,6 pontos).
Em resumo, o resultado mostra que boa parte da preocupação trazida pela pandemia da covid-19 já passou. Em outras palavras, os consumidores estão cada vez mais otimistas com a recuperação econômica do Brasil. Por isso que a intenção de consumo só fez crescer em 2022.
Embora venha crescendo nos últimos meses, o ICF continua abaixo da zona de satisfação (100 pontos). Aliás, desde abril de 2015 (102,9 pontos) que o indicador não supera esta marca. Isso mostra que a intenção dos brasileiros em gastar ainda está fraca, apesar da melhora nos últimos meses.
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Proximidade das festas e início da Copa impulsionam consumo
Segundo o levantamento, a melhora do mercado de trabalho é um dos principais fatores que aumentaram a intenção de consumo em outubro. Além disso, a queda da inflação nos últimos meses também ajudou a impulsionar o consumo no país.
Em novembro, outros fatores também impulsionaram o consumo. O primeiro deles foi o início da Copa do Mundo, que aumenta a intenção dos brasileiros de consumir. Ao mesmo tempo, a proximidade das festas do final de ano também impulsionam essa ações.
“Temos percebido a contribuição de moduladores importantes, como a contínua geração de vagas de trabalho formal e as maiores transferências de renda na reta final do ano”, disse o presidente da CNC, José Roberto Tadros.
“Esse é um feliz encontro de melhoria econômica e sazonalidades vitais para os setores produtivos, em especial para os segmentos que abarcamos como entidade, que são o comércio, os serviços e o turismo”, acrescentou o presidente da CNC.
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