Hoje (04), foi o dia de Mandetta realizar seu depoimento perante a CPI da Covid-19 que deve investigar todos os gastos e omissões do presidente Bolsonaro e seu governo.
Durante o depoimento, disse que sempre alertou a todos sobre os perigos do coronavírus e que foi demitido logo após contradizer, em abril de 2020, as medidas sobre a tentativa de colocar, na bula da cloroquina, o tratamento do vírus.
Ele disse que entregou para Bolsonaro uma carta, no início da pandemia, alertando sobre todas as consequências das atitudes que o presidente estava tomando. Após sua administração, Teich ocupou o cargo e foi demitido em menos de um mês ao afirmar que não iria sujar a carreira com as marcas da cloroquina.
Todos os ministros da Saúde devem prestar depoimento perante o inquérito que foi liberado pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco. Arthur Lira disse que agora não é recomendado iniciar as investigações visto que há um grande número de mortos e o país precisa se preocupar com outros gastos além das investigações. Segundo ele, os culpados serão punidos no tempo certo.
Ele cita, em sua carta, uma pneumonia atípica que estaria sendo originária na China. De acordo com ele, já em janeiro haviam mais de 7 mil rumores de casos no Brasil mas que não sabiam se era ou não a Covid-19. O isolamento veio a ocorrer somente no início de março, após os festejos de Carnaval em que viriam outros estrangeiros para o Brasil e o comércio poderia ser otimizado.
Segundo a carta, no dia 30 de janeiro já haviam mais de 170 óbitos na China e que a situação era perigosa, precisavam de atenção.
Veja a carta na íntegra sobre Mandetta e a Covid-19:
Segue, abaixo, uma fotografia da carta que Mandetta afirma ter enviado para Bolsonaro no ano de 2020, enquanto ainda era o ministro da Saúde e tentava alertar sobre os riscos da Covid-19:
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