Quem acompanha o Brasil 123 sabe que a modalidade de empréstimo consignado do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), tem sido alvo de polêmica.
Isso porque, a taxa de juros da operação foi alterada pelo governo, e a repercussão foi imensa. Tanta, ao ponto de vários bancos já terem sinalizado a suspensão da operação do crédito.
Então, diante desse cenário, o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, cobrou uma resposta imediata para a questão. Isso porque ele não quer uma “intervenção externa”, ou seja, do Congresso ou do Supremo Tribunal Federal (STF).
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Juros do consignado INSS
O ministro-chefe da Casa Civil, Rui Costa, deu um prazo até a próxima terça-feira (28), para a definição do novo teto dos juros do crédito consignado do INSS.
Em entrevista aos veículos da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), na noite desta quarta-feira (22), ele detalhou a agenda de reuniões nos próximos dias, para as tentativas de fechar um valor para o teto.
“Na terça-feira [28], nós temos uma nova reunião do Conselho [de Desenvolvimento Econômico e Social]. Até a sexta-feira [24], nós tentaremos um consenso de uma nova tarifa. Caso contrário, na segunda-feira [27] teremos uma reunião governamental para definir qual é a nossa proposta para submeter ao conselho na terça. Portanto, terça teremos definido o novo patamar o consignado”.
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Detalhes sobre os passos dados até aqui
Vale lembrar que na semana passada, o Conselho Nacional da Previdência Social (CNPS) reduziu de 2,14% para 1,7% ao mês o teto dos juros sobre o crédito consignado a aposentados e pensionistas do INSS.
Além disso, o órgão também diminuiu de 3,06% para 2,62% ao mês o limite da taxa para o cartão de crédito consignado.
Sendo assim, no fim da mesma semana, vários bancos, inclusive a Caixa Econômica Federal e o Banco do Brasil, suspenderam a oferta de crédito consignado do INSS.
Ainda mais, de acordo com o Banco Central, apenas quatro instituições financeiras cobravam taxas menores que 1,7% ao mês: Sicoob (1,68%), Cetelem (1,65%), BRB (1,63%) e CCB Brasil (1,31%).
Com isso, o presidente da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), Sidney Oliveira, o governo e os bancos precisam sair do impasse e chegar a um patamar que atenda aos anseios da equipe econômica do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e também permita a viabilidade econômica de crédito consignado.
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