O pagamento do INSS de julho começará no dia 25 de julho com os segurados com benefício final 1. Os pagamentos vão até o dia 5 de agosto.
INSS de julho
Os pagamentos ocorrem em duas etapas, as quais se dividem entre aqueles que recebem um salário mínimo e os que recebem mais de um salário. Veja o calendário de pagamento do benefício:
- Segurados que ganham um salário mínimo
- Benefício final 1: 25 de julho;
- Benefício final 2: 26 de julho;
- Benefício final 3: 27 de julho;
- Benefício final 4: 28 de julho;
- Benefício final 5: 29 de julho;
- Benefício final 6: 01 de agosto;
- Benefício final 7: 02 de agosto;
- Benefício final 8: 03 de agosto;
- Benefício final 9: 04 de agosto;
- Benefício final 0: 05 de agosto.
- Segurados que ganham acima de um salário mínimo
- Benefício final 1 ou 6: 01 de agosto;
- Benefício final 2 ou 7: 02 de agosto;
- Benefício final 3 ou 8: 03 de agosto;
- Benefício final 4 ou 9: 04 de agosto;
- Benefício final 5 ou 0: 05 de agosto.
Se aposentando com teto do INSS?
Mesmo quem contribui com o valor máximo por um longo período de tempo não consegue se aposentar com teto do INSS. Isso se deve ao modo como é feito o cálculo do valor da aposentadoria.
Para receber o teto é preciso que o trabalhador preencha dos fatores:
- É preciso que o trabalhador realize a contribuição máxima para a Previdência Social. Ou seja, contribua com o valor equivalente a 20% do atual teto do INSS. Esse valor é de R$ 1.417,44. Para fazer essa contribuição, o trabalhador deve receber, no mínimo, R$ 7.087,22. O problema é que a maioria da população brasileira não recebe nem próximo desse valor.
- O trabalhador deve contribuir com esse valor durante o dobro do tempo mínimo de contribuição estipulado para ele.
Para compreender é necessário ressaltar que o cálculo base do valor da aposentadoria não é equivalente a 100% da média das contribuições. Veja um exemplo:
- O valor da aposentadoria com o mínimo de tempo de contribuição (20 anos para os homens) é de 60% da média das contribuições feitas;
- Para cada 1 ano trabalhado a mais que o mínimo, é somado mais 2% ao total;
- Dessa forma, para alcançar o 100%, os trabalhadores devem contribuir o dobro de tempo, ou seja, 40 anos.
Para a maioria dos brasileiros esse cenário é inviável. Desemprego, recolocação no mercado de trabalho ou desvalorização profissional tornam os caminhos impraticáveis.
Piso e teto do INSS
Após reajustes tanto o teto quanto o piso do INSS foram alterados. Após um ajuste de 10,16% o teto dos benefícios do INSS passou de R$ 6.433,57 para R$ 7.087,22. Enquanto o piso agora está em R$ 1.212.
De acordo com dados recentes, apenas 778 segurados recebem o teto do INSS. Em contrapartida, 23,5 milhões de segurados (64,4%), recebem o benefício mínimo. Atualmente, o valor médio do benefício é de R$ 1.547,54.
Reforma da Previdência
Antes da Reforma o cálculo da aposentadoria era feito sobre a média de 80% das maiores contribuições desde julho de 1994, desprezadas nos 20% as menores contribuições. Sobre o resultado, aplicava-se o fator previdenciário.
Após a aprovação da lei o cálculo é feito sobre a média de todos os salários desde julho de 1994. O valor da aposentadoria passa para 60% dessa média mais 2% para cada ano de contribuição que supere o tempo mínimo de contribuição.