O presidente do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), Leonardo Rolim, assegurou que a instituição trabalha com o foco de diminuir os prazos de atendimento aos beneficiários que são atualmente praticados.
Um compromisso foi assumido com o Supremo Tribunal Federal (STF), sinalizando o mês de janeiro de 2022 como aquele no qual os resultados começarão a ser apresentados.
Prazos do INSS
Em audiência virtual da Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara, Rolim admitiu que os prazos atuais para o recebimento de benefícios e a realização de perícia médica estão longos.
De acordo com ele, a situação tem relação com o fato de as agências terem ficado fechadas por seis meses e estarem funcionando de maneira mais restrita em razão das determinações sanitárias impostas pela pandemia.
“Acreditamos que em breve teremos um prazo adequado. Inclusive, assumimos um compromisso perante o Supremo Tribunal Federal, em um acordo que foi feito com o Ministério Público Federal e com a Defensoria Pública da União, de um prazo de 90 dias para a concessão do BPC tanto da pessoa com deficiência quanto da pessoa idosa. Esse prazo começa a contar a partir de janeiro do ano que vem”, esclareceu.
Informatização
O presidente também afirmou que as filas ainda não estão maiores porque o INSS fez um esforço na informatização dos processos, com o uso de reconhecimento facial para a prova de vida e o recebimento de atestados digitais para a realização de perícias, por exemplo.
O deputado Léo de Brito (PT-AC) afirmou que a população tem tido prejuízos graves de norte a sul do país pela falta de um melhor atendimento pelo INSS.
Ainda mais, ele lembrou que pessoas doentes e extremamente pobres, os principais usuários do sistema, não têm fácil acesso às tecnologias digitais.
A representante do Instituto Brasileiro de Direito Previdenciário (IBPD), Adriana Bramante, afirmou que apesar de mais acessível, o INSS continua tendo dificuldades no andamento dos processos, uma vez que a análise dos pedidos é realizada pelos servidores, que estão em número reduzido.
Ela destaca que os funcionários não estão dando conta da demanda, que nos últimos anos gira em torno de dois milhões de processos.
Fonte: Agência Câmara de Notícias
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Na prática não é vdd! Pois enviei os documentos marcaram uma perícia por indicação médica e me indeferiram sendo que eu já estavo em benefício.
Fiquei aguardando 3 meses para sair da análise quando saiu tive que marcar a perícia médica por indicação aguardei mais 2 meses e quando fui me indeferiram sem menos me analisar essa é a realidade do INSS, dão um laudo técnico sem fundamento e base da negativa uma vez que não fazem nenhum tipo de exame técnica. Muito triste mesmo com esse órgão.