O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) começa a pagar nesta terça-feira (1º) os benefícios com reajustes para os aposentados e pensionistas que ganham acima de um salário mínimo.
Como se sabe, o calendário é seguido de acordo com o número do benefício do segurado.
Vale mencionar que para os que recebem um salário mínimo, os depósitos de janeiro já estão em andamento desde o dia 25 de janeiro.
Pagamentos dos aposentados do INSS
Atualmente, são mais de 36 milhões de pessoas com direitos a benefícios do INSS no país, sendo que mais de 60% recebem um salário mínimo.
Saiba que para quem recebe o benefício no valor do salário mínimo, o piso nacional passou para R$ 1.212 desde 1º de janeiro. Por lei, aposentadorias, auxílio-doença, auxílio-reclusão e pensão por morte pagas pelo INSS não podem ser inferiores a um salário mínimo.
Já os aposentados e pensionistas que recebem benefícios acima do salário mínimo terão um reajuste de 10,16% na remuneração. Dessa forma, o teto dos benefícios do INSS passa de R$ 6.433,57 a R$ 7.087,22.
Calendário
Acompanhe a programação.
Reajustes
Com o reajuste de 10,16% para beneficiários do INSS que recebem valores acima de um salário mínimo, o aumento será pouco menor que o do salário mínimo, que teve alta de 10,18%.
Em 2021, o reajuste foi de 5,45% para beneficiários do INSS que recebem acima de 1 salário mínimo. Já para quem ganhava 1 salário mínimo, o percentual foi de 5,26%.
Contribuição ao INSS
Diante do exposto, o reajuste também se reflete na contribuição dos trabalhadores para o INSS. Sendo assim, para empregados com carteira assinada, domésticos e trabalhadores avulsos, a tabela de recolhimento passa a ser:
- 7,5% para até um salário mínimo (R$ 1.212);
- 9% para quem ganha entre R$ 1.212,01 e R$ 2.427,35;
- 12% para quem ganha entre R$ 2.427,36 e R$ 3.641,03;
- 14% para quem ganha entre R$ 3.641,04 e R$ 7.087,22.
Esses novos valores deverão ser recolhidos apenas em fevereiro, pois são relativos aos salários de janeiro.
É importante destacar que, com a reforma da Previdência de 2019, essas taxas passaram a ser progressivas, isto é, são cobradas sobre a parcela do salário que se enquadra em cada faixa. Com isso, o percentual descontado efetivamente do total dos ganhos acaba sendo menor.
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