Nesta quinta-feira, houve um registro de gripe aviária na região sudoeste da Inglaterra. A informação é da agência de segurança sanitária britânica, que na oportunidade, ressaltou que o risco para humanos continua sendo baixo, apesar da relevante epidemia entre as aves de criação.
O Reino Unido luta contra o desenvolvimento da gripe aviária sem precedentes desde o mês de novembro de 2021. Isso porque centenas de milhares de aves de criação precisaram ser sacrificadas em virtude dessa doença viral, disseminada por aves migratórias oriundas da Rússia e do leste europeu.
No caso desta quinta-feira, foi detectado que a vítima havia sido infectada após a identificação de um surto da cepa H5N1 da gripe aviária entre as aves. Em comunicado, o Governo da Inglaterra disse que a pessoa se contagiou “como resultado de um contato muito estreito e regular com um grande número de aves infectadas, em sua casa e nos arredores durante um longo período de tempo”.
Agora, o paciente se encontra em um quadro de saúde estável, mas permanece isolado. Vale mencionar que todos os contatos dos indivíduos infectados pela gripe aviária na Inglaterra foram rastreados, isso inclui o cidadão que visitou o local. No entanto, não há evidências de que a infecção tenha se espalhado e chegado a mais ninguém.
Apesar de o risco da gripe aviária chegar ao público geral não ser alto, sabe-se que determinadas cepas têm potencial o bastante para a propagação atingindo os seres humanos, por esta razão, foram implementados sistemas eficazes para detectá-las e então, fazer a identificação a tempo de tomar as providências necessárias.
Ainda assim, a Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) emitiu um alerta quanto à possibilidade de aumento do risco de uma nova onda de gripe aviária entre humanos. Isso porque, entre o período de outubro a dezembro de 2021, 15 países notificaram surtos da doença, inclusive na Inglaterra.
A advertência foi emitida pelo presidente da OIE, Monique Eloit, em entrevista à Reuters. Segunda ela, um possível aumento de casos na Ásia e na Europa é capaz de resultar em um expressivo número de variantes.
Em 2021, houveram registros de pessoas infectadas com a cepa H5N6 da gripe aviária na China. Estes foram alguns dos casos que geraram preocupação nos especialistas.