Você sabia que comidas e bebidas muito quentes podem queimar o palato (céu da boca) e a língua? E que isso causa o sensação de dormência por um curto período e, posteriormente, inchaços, inflamações e úlceras nas mucosas e tecidos? E que, por fim, pode gerar câncer?
Nesse sentido, se a ingestão de alimentos em altas temperaturas for um hábito frequente, provocando descamações contínuas da mucosa oral, pode-se levar no longo prazo a uma lesão cancerígena. Aliás, podemos dizer que é o mesmo efeito do sol sobre a pele.
Estudos sobre alimentos quentes e câncer
De acordo com um estudo científico publicado em 2019 pela Agência Internacional de Pesquisa em Câncer, da Organização Mundial da Saúde (OMS), a ingestão diária de 700 ml de chá quente, a uma temperatura equivalente ou superior a 60ºC, eleva esse risco em cerca de 90%.
De acordo com o INCA – Instituto Nacional de Câncer, o câncer de garganta e esôfago é o sexto mais comum entre os homens na região sul do Brasil. A incidência na região é de duas vezes e meia a cinco vezes maior do que no restante do país, devido ao hábito de consumir chimarrão.
Sobre o câncer
Durante um estágio inicial, pode não haver sintomas, mas as dores aparecem em quadros mais avançados. Além disso, a associação da lesão ao tabagismo e ao alcoolismo agrava ainda mais a doença.
Alimentos que fazem mal
Todo alimento que estiver a temperaturas extremas, para mais ou para menos, faz mal. Porém, alguns alimentos, quando superaquecidos, podem provocar estragos maiores do que outros. São eles os líquidos, e os alimentos condimentados, muito salgados. Isso porque eles fermentam e aumentam a acidez estomacal.
A exemplo, molhos industrializados, leite, café, frituras, vinho quente, certos tipos de chás, chocolate e sopas.
Você sabia disso? Deixe o seu comentário.