O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) de 22 de agosto deste ano variou 0,75%. Essa taxa ficou 0,07 ponto percentual (p.p.) menor que o nível registrado na semana anterior (0,82%). A saber, a Fundação Getúlio Vargas (FGV), responsável pelo levantamento, divulgou as informações nesta terça-feira (24).
Em resumo, a inflação desacelerou em cinco das sete capitais pesquisadas. As únicas exceções foram Porto Alegre, cuja taxa subiu de 1,17% para 1,22%, e Belo Horizonte, onde a taxa avançou de 0,33% para 0,35%. Em contrapartida, a inflação desacelerou nas outras cinco capitais.
O recuo mais expressivo veio de São Paulo (0,92% para 0,74%), onde a taxa caiu 0,18 p.p. Em seguida, ficaram: Salvador (0,49% para 0,40%), Recife (1,13% para 1,06%), Brasília (0,78% para 0,71%) e Rio de Janeiro (0,53% para 0,52%), com recuos entre 0,09 e 0,01 p.p.
Entenda a metodologia do IPC-S
Em síntese, o Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) apresenta o cálculo da variação de preços de produtos e serviços em sete capitais do Brasil: Belo Horizonte, Brasília, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo.
Dessa forma, há um acompanhamento semanal da evolução de preços de maneira quadrissemanal. A saber, as datas de fechamento são 7, 15, 22 e 30 de cada mês. Dessa forma, para o cálculo da inflação, o IPC-S considera as últimas quatro semanas antes da divulgação dos dados.
Por exemplo, o resultado divulgado nesta terça teve fechamento no último dia 22. Assim, para alcançá-lo, o cálculo considerou a última semana de julho e as três primeiras de agosto. Assim, os próximos dados divulgados em 2 de setembro irão considerar todas as semanas de agosto. E assim por diante.
Em síntese, o indicador reflete o custo de vida das famílias que possuem renda mensal de 1 a 33 salários mínimos. Lembrando que os dados de inflação pesquisados pelo IPC-S ajudam na definição de reajustes salariais e contratos de alugueis.
Leia Mais: PIB global deve crescer menos que o esperado, aponta Oxford Economics